Ranchão finaliza o Veterano com chave-de-ouro e conquista o bicampeonato

Jogadores, diretoria e torcedores do Ranchão na tradicional foto com o troféu de campeão que foi conquistado com muita dedicação.

 

O Ranchão conquistou pela segunda vez consecutiva o título de campeão do Veterano, após golear o Unifera por 4 a 0, com gols de Leandrinho e três de um inspirado Carlos Eduardo “Du”, artilheiro do campeonato.
A partida até que começou equilibrada, com o Unifera criando boas chances, inclusive acertando bola na trave, com esquema tático mais ofensivo do que o costume. 
Mas a história da decisão começou a mudar aos 27 minutos, quando Leandrinho recebeu na área e com categoria abriu o placar. A partir daí o jogo pode ser comparado a uma luta de UFC, quando um dos lutadores começa a golpear o adversário, que não consegue reagir.
Nas arquibancadas a animada torcida do Ranchão fazia barulho e vibrava muito o que aparentemente, contagiou os jogadores dentro de campo, que faziam a melhor partida de toda a competição.
O Unifera sentiu muito o gol e se perdeu, faltas, passes errados e desatenção.. Jogadores importantes como João Amadeu, Sagui e Zelo não conseguiram deslanchar.
CARLOS EDUARDO MARCA 3 E ÉARTILHEIRO
o Ranchão estava bem postado em campo, como um bom lutador observava os movimentos do adversário, esperando um deslize para acertar um contragolpe.
Depois do primeiro  round, ou melhor tempo,  o Unifera esboçou uma reação, dominou os 10 primeiros minutos daetapa, porém obteve êxito. Pior que isso foram as falhas que abriram a guarda para goleada.
Um lateral cobrado errado presenteou o adversário e fez a bola parar nos pés do habilidoso Leandrinho partiu pra cima da zaga, fez fila e parou com pênalti do goleiro Amadeu. Carlos Eduardo bateu e ampliou, dando mais um golpe que balançou o rival.
Se o Unifera havia sentido o primeiro gol, o 2º então foi um “direto de direita” nas esperanças dos comandados do técnico Paçoca e um “nocaute” parecia inevitável.
Apenas 4 minutos depois, o vacilo da zaga provocou um contra-ataque rápido, levou a bola até a linha de fundo e cruzou, Carlos Eduardo dominou e marcou mais um, colocando o rival com as “costas na grade”. O título estava praticamente garantido, pois o Unifera não demonstrava forças para reagir.
O “golpe final” veio aos 23’, quando o experiente Daniel Barreira fez pênalti e foi expulso. Mais uma vez Carlos Eduardo cobrou e se tornou o artilheiro da competição com 17 gols.
O Ranchão soube administrar a posse de bola e esperou o término do embate para soltar o grito de É CAMPEÃO
CONQUISTA DE UM GRUPO
Todo o elenco do Ranchão garante que a união do grupo, que tem como comandante Melquíades Scarpinete, é a principal força do time. A equipe é marcada por muita cobrança entre os jogadores que, muitas vezes, vira discussão, mas o espírito de coletividade é evidente e um dos principais trunfos da conquista.
Melquíades disse após a decisão: “temos bons jogadores e um elenco consistente que mereceu o título, estão todos de parabéns”.
UNIFERA SAIU DE CABEÇA ERGUIDA
Apesar da desolação pela derrota, os jogadores do Unifera saíram orgulhosos pela campanha na competição. O técnico Paçoca disse que, “sabíamos que quem tomasse o gol primeiro dificilmente reverteria o placar, tivemos que partir pra cima e demos espaço para o contra-ataque”.
Essa foi a primeira vez que o Unifera chegou a uma decisão do campeonato
PREMIAÇÕES
Confira as premiações entregues aos melhores do campeonato.
1 - Artilheiro e melhor jogador da final: Carlos Eduardo (Ranchão), marcou 17 gols.
 
2 - Goleiro menos vazado: Alemão (Pedreira)
 
3 - Equipe mais disciplinada: Unifera
Não houve premiação para o melhor jogador da competição.
 
Mais algumas fotos da final
 

Jogadores se cumprimentam antes da decisão.

 

O trio de arbitragem formado por Danilo, Baiano e Beijinha.

 

Carlos Eduardo (9) e Pimpão durante o primeiro tempo.

Baiano aplica cartão amarelo no goleiro João Amadeu no pênalti que originou o 2º gol do Ranchão.

 

Carlos Eduardo se prepara para bater o pênalti...

... e faz 2 a 0 Ranchão.

 

O técnico Melquiades comanda o time rumo ao bi.

 

Wilson Poleto e Paçoca, comandantes do Unifera, até tentaram, mas não conseguiram mudar a história do jogo.

Jogadores comemoram fazendo o “tchu tchá tchá”.

 

Os expulsos Lingueta e Daniel Barreira assistiram de fora do campo os minutos finais.

 


Postado em 28/07/2012
Por: A Redação
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