Vacinação antirrábica ainda não foi definida
Duas pessoas já morreram de raiva no Brasil neste ano
A campanha de vacinação antirrábica é geralmente realizada em agosto, apelidado de “mês do cachorro louco”, mas a pandemia pode atrasar a imunização de cães e gatos neste ano pela sobrecarga no sistema de saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não definiu a data da campanha, que depende do envio de doses da vacina pelo Estado ao Departamento Regional de Saúde de Barretos (DRS V), que repassa aos municípios.
MORTE NO RJ E PB
Duas pessoas já morreram de raiva humana neste ano no Brasil. O primeiro caso foi de um adolescente, de 13 anos, mordido por um morcego infectado em Angra dos Reis - Rio de Janeiro. A morte foi a primeira no Estado após 14 anos.
Após cinco anos sem registros, a Paraíba também confirmou um caso de raiva humana em uma idosa de 68 anos, que faleceu no dia 13 de julho. A mulher teve um dos dedos arrancados por uma raposa no sertão e não resistiu à infecção, que ataca o sistema nervoso central.
Casos de raiva em humanos são extremamente raros e não podem ser negligenciados, pois provocam encefalomielite e matam 99,9% das vítimas após a manifestação dos sintomas. Somente a vacina e o soro podem bloquear o vírus e evitar os óbitos.
APENAS CINCO SOBREVIVENTES NO MUNDO
Desde a descoberta da vacina da raiva em 1885, na França, pelo cientista Louis Pasteur até os dias atuais foram relatados em todo o mundo apenas cinco sobreviventes: 2 nos Estados Unidos, 1 na Colômbia e 2 no Brasil (2008 em Pernambuco e 2019 no Amazonas), mas todos ficaram com sequelas.
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