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Retorno presencial das aulas ainda é incerto

Os alunos das escolas públicas e privadas há mais de seis meses estão sem aulas presenciais. Apesar das plataformas digitais, que avaliam o aluno através de conteúdo on-line, nada se compara ao contato do estudante com o professor em sala de aula.

O assunto polêmico tem sido amplamente debatido, inclusive a Secretaria Municipal de Educação realizou consulta pública com os pais sobre o retorno às aulas. “A adesão à primeira consulta no mês de agosto, quando a previsão de retorno era 8 de setembro, não foi de 100% dos pais. Aplicamos uma nova pesquisa sobre a previsão de retorno em 7 de outubro e os resultados estão sendo analisados”, informou a professora Elizabete Neme, responsável pela Secretaria de Educação. O retorno das aulas pelo governo estadual já foi adiado por várias vezes e agora está previsto para novembro.

A maioria dos pais teme o retorno presencial das aulas e são favoráveis somente depois que uma vacina contra o coronavírus estiver disponível. Diante de um cenário de incertezas, o governo do Estado deu autonomia aos municípios para decidir sobre o retorno gradual das escolas. Os prefeitos podem criar calendários próprios e planos mais restritivos com base nos dados epidemiológicos regionais. Os prefeitos da região de Barretos têm participado de videoconferências e o retorno ainda é incerto já que tem sido avaliadas várias questões.  

Alguns municípios do Estado, como São José do Rio Preto, já anunciaram que o retorno será somente no ano que vem. Outros, como Ribeirão Preto, divulgou que a decisão será tomada após análises dos indicadores de saúde da pandemia. Algumas cidades são favoráveis à realização de um inquérito sorológico entre alunos e professores, como é o caso da capital São Paulo.

“A plataforma ‘Escola em Casa’, disponibilizada pela Secretaria de Educação aos alunos da Rede Municipal de Ensino desde o início da pandemia, tem sido uma ferramenta eficaz para manter as atividades dos alunos e repassar o conteúdo programado. Os alunos também estão recebendo na plataforma a orientação de psicólogas que, além da orientação sobre como enfrentar o distanciamento social, estão dando todo suporte emocional aos alunos”, finalizou Bete Neme.  

 

 

 

Postado em 01/10/2020
Por: A Redação