Chuvas aumentam risco de transmissão da dengue
O período das chuvas começou e acende o alerta da dengue, que tem sua transmissão intensificada principalmente quando a água acumula nos recipientes deixados ao ar livre. Por isso os cuidados devem ser permanentes, tanto fora como dentro de casa.
O município de Guaíra registrou em outubro a primeira morte por dengue do ano de uma mulher, de 51 anos, cujo resultado do exame foi positivo para a doença. Em Colina, desde o início do ano foram confirmados 10 casos de dengue “importados”, quando o vírus é contraído fora da cidade.
A Secretaria de Saúde informou que há uma notificação de dengue aguardando resultado de exame. Até o momento, não houve registro de casos de zika e nem de chikungunya.
TRABALHO CONTINUA NA PANDEMIA
“A prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica, prioriza as atividades de combate às arboviroses frequentemente com ações de prevenção e combate durante todo o ano. O trabalho dos agentes de vetores não foi interrompido pela pandemia e continua sendo realizado, constantemente, porém com as adequações das ações de vigilância e controle frente à atual situação epidemiológica referente à Covid-19. As equipes não têm encontrado dificuldades para ter acesso aos imóveis, até porque todos os agentes são orientados quanto às medidas de segurança”, explicou Antonio Figueira, coordenador de Fiscalização Epidemiológica. Ele acrescentou: “Continuaremos realizando os trabalhos da mesma forma, com as vistorias de rotina casa a casa, nos imóveis especiais, pontos estratégicos, intensificação em imóveis de catadores de material reciclável, bloqueio de controle de criadouro, etc”.
SINTOMAS SEMELHANTES NÃO DIFICULTAM DIAGNÓSTICO
Os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são parecidos, mas o coordenador disse que isso não dificulta o diagnóstico que é feito pelo exame clínico e laboratorial (sorologia). “Existe exame para as três doenças e também exames isolados para cada uma realizados no laboratório com pedido do médico. A notificação do caso é feita à Vigilância Epidemiológica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem um protocolo para orientação de médicos e enfermeiros”.
A secretária de Saúde, Dra. Sadia Ferreira orienta que no período de chuvas o risco de proliferação do “Aedes” aumenta e, consequentemente, de transmissão também. “A melhor forma de evitar as doenças transmitidas pelo mosquito é eliminar potenciais criadouros, evitando acúmulo de água em vasos, pneus, brinquedos, garrafas plásticas, piscinas sem uso e manutenção, tambores, lajes, calhas, etc”, concluiu a secretária.
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