Candidatos a vereador brigam em frente ao Barracão Municipal
O corpo a corpo na conquista de votos faz parte da campanha política, mas dois candidatos a vereador partiram para as vias de fato na tarde de terça-feira, dia 7, inclusive com o registro de ocorrência na Delegacia de Polícia.
O fato aconteceu por volta das 13h30, na Av. Cel. Antenor Junqueira Franco, em frente ao barracão da prefeitura. A briga envolveu o presidente da Câmara, Salomão Jorge Cury Filho “Mãozinho” (PTB), o candidato Josué Antônio Jerônimo “Terinho” (PPS) e o sorveteiro João Lenhaverde.
A versão de Mãozinho e dos outros envolvidos difere no momento da abordagem, quando os insultos e ameaças culminaram com as agressões com socos, murros e ponta-pés.
O presidente da Câmara declarou à polícia que estava como passageiro no Palio conduzido pelo vereador Júlio César “Biguri”, quando o veículo foi “pareado” por um Gol branco, conduzido por Terinho e tendo como passageiro o sorveteiro. Os insultos mútuos começaram ainda dentro dos carros e continuaram após a saída dos ocupantes dos veículos. Mãozinho relata que primeiramente teria sido agredido com um soco na região dos olhos e caiu no chão, quando recebeu vários chutes e ponta-pés. Além dos óculos danificados, Mãozinho sofreu ferimentos na testa, olho direito, nariz e braços.
A declaração de Terinho e de Lenhaverde são praticamente as mesmas. Elas relatam que o primeiro estava em campanha política, quando o sorveteiro lhe pediu uma carona. Próximo ao barracão, Biguri pediu que Terinho parasse e ao abaixar o vidro o sorveteiro foi insultado e depois retirado do carro. Ele teria caído ao chão e então foi agredido.
Segundo consta na versão do B.O., Terinho tentou apartar a briga, no que foi agredido com um soco na boca que quebrou sua prótese dentária. O sorveteiro teve lesões no nariz.
A briga só cessou com a intervenção de alguns funcionários municipais que estavam no barracão no momento da briga e impediram novas agressões. As partes voltaram a se encontrar na delegacia, onde continuaram as discussões e ameaças. Constatada a necessidade, a Polícia Civil poderá instaurar inquérito para apurar os fatos.
Postado em 10/08/2012
Por: A Redação