EDITORIAL
MAIS SEGURANÇA
A segurança pública é uma questão que precisa ser revista. O déficit de material humano tanto nas Polícias Civil e Militar é uma realidade que afeta não só Colina, mas a maioria dos municípios do Estado. Os motivos vão desde o aumento de aposentadorias, regime de escalas e plantão, entre outros e, em contrapartida, a insuficiente realização de concursos que não repõem as peças de acordo com a necessidade. Desde abril de 2019 a cidade está sem delegado titular, ou seja, não há um delegado que responda pela cidade em tempo integral.
A PM além do efetivo reduzido (menor do que há 15 anos) é responsável pela escolta de presos ao atendimento de emergência que as vezes dura horas. Duas vezes por semana é feita a transferência de presos para o CDP de Taiúva já que desde o início deste ano a cadeia colinense passou a atender duas seccionais, de Barretos e Bebedouro, o que aumentou bastante o número de detentos sendo que em algumas ocasiões a lotação ficou acima do limite. A PM também tem acompanhado o trabalho de fiscalização da Vigilância Sanitária durante a pandemia. Isso sem contar que a Polícia Militar não tem feito a apresentação dos presos nas audiências de custódia que estão paralisadas por conta da pandemia e nem a escolta de presos para audiências que têm sido feitas de forma virtual. Senão a ausência dos policiais seria ainda maior. O número de viaturas na PM até aumentou, mas o que adianta ter mais veículos se não há policiais suficientes.
Paralelo ou em consequência disso o número de ocorrências vem crescendo, inclusive no que se diz respeito ao potencial de periculosidade. Vide os assaltos da semana passada. O medo toma conta do cidadão de bem, que tem na polícia a sua grande esperança de segurança.
É preciso unir forças e buscar uma solução para melhorar essa situação. A população anseia para que haja uma convergência de ideias entre as autoridades constituídas: Executivo, Legislativo, as Polícias Civil e Militar e também o Ministério Público (guardião do povo) para que a segurança seja prioridade.
Em entrevista a este Jornal todos os vereadores afirmaram da importância em ter um deputado federal ou estadual para apresentar suas reivindicações. Então, que este seja um pedido unânime e quem sabe esta ressonância consiga atingir seus objetivos.
Não podemos esperar que o pior aconteça para então sairmos em busca de uma solução.
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