Mais comoção com perdas de colinenses
Nos últimos tempos a cidade tem perdido muitas pessoas que contribuíram para o progresso da cidade em diversas áreas e que deixaram saudades. A população recebeu com muito pesar a morte do agropecuarista José Cantidio Junqueira de Almeida, de 82 anos, ocorrida no último dia 8 devido a complicações causadas pela Covid-19. Ele estava internado há vários dias em Araçatuba onde foi cremado. José Cantidio foi presidente das primeiras Festas do Cavalo e manteve uma ligação muito forte com o Club Hípico. Por diversas vezes ele foi recebido na redação deste semanário, do qual foi assinante por toda vida, para debater reportagens ou publicar seus artigos críticos em relação aos fatos e principalmente aos políticos. O agropecuarista deixa uma lacuna na vida da esposa Teresa, filhos e netos.
EXEMPLO DE SOLIDARIEDADE
Há pessoas que passam pela vida e se tornam eternas mesmo depois da morte seja pelos exemplos deixados, ações realizadas ou simplesmente pelos gestos de solidariedade e bondade manifestados ao próximo.
No domingo, dia 11, a cidade também amanheceu mais triste com o falecimento de João Felici, de 72 anos, pessoa querida e estimada por todos. Seu nome era sinônimo de caridade, ajuda ao próximo física e espiritualmente. Profundo estudioso da doutrina espírita se mostrava defensor do ecumenismo quando a causa era a solidariedade. Por diversos anos foi o articulador das campanhas voluntárias de doação de sangue. Sempre disposto, com sua bicicleta Monark Barra Forte vermelha, não media esforços para angariar mais e mais doadores. Participou ativamente desde a fundação da Casa Assistencial e Comunidade Terra Santa, entre outras entidades e centros espíritas. João trabalhou no Unibanco e depois foi caixa no Saaec, onde se aposentou. Por mais de 2 anos lutou contra a leucemia, mas não resistiu a doença que se agravou nos últimos meses. Ele deixa a esposa Inês, os filhos Gustavo, Guilherme, nora Raquel e neto Miguel.
FIGURA LENDÁRIA
Colina também perdeu no dia 12 uma das suas figuras mais lendárias, Nadir Abdalla “Zico” que se destacou em várias áreas, principalmente na música sendo um dos responsáveis pela formação da Banda “Dr. Oscar Góes Conrado”. Ele é o autor da letra e melodia do Hino Municipal. Zico também criou vários sambas-enredos para as escolas de samba, liderou as bandas musicais que se apresentavam no carnaval de salão no Colina Atlético e Ginásio de Esportes. Também fez parte da diretoria de várias entidades da cidade, dentre elas o Colina Atlético. O tradicional Bar do Zico funcionou por décadas e ficava em frente ao portão do “Tigre do Vale”. Foi preparador físico do clube e um dos seus torcedores mais apaixonados. Amante da natureza e defensor dos animais, Zico foi presidente do diretório municipal do Partido Verde sendo eleito vereador por várias vezes, assumindo a presidência da Câmara em duas oportunidades, de 1977/78 e 1983/84. A foto dele compõe a galeria de presidentes do Legislativo. Como vereador deu contribuições importantes à comunidade com a criação do museu, velório, a passarela que dá acesso à Nova Colina, dentre outras. Zico, que morreu aos 87 anos vítima de doença pulmonar crônica, deixa a esposa Edna, filhos Álvaro, Beatriz, Neder, genro Reginaldo e neto Tarik. O prefeito Dieb decretou luto oficial por 3 dias.
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