A ARCO iniciou a construção da sede própria há 3 meses, porém as obras terão que ser paralisadas por falta de recursos, informou a presidente fundadora da entidade, Sílvia Maria Moreira.
“As paredes estão levantadas e daremos sequência a cobertura do prédio, a partir deste ponto não temos mais dinheiro para continuar a construção”, ponderou Sílvia, que acrescentou, “todo dinheiro injetado na obra até o momento, 45 mil reais, foi conseguido através de recursos da Campanha Doe 1% e com a economia nesses 8 anos de existência da ARCO”.
Ela também disse que os serviços só serão retomados depois que o deputado Roberto Engler, que fará uma visita à cidade em dezembro, disponibilizar os recursos previstos para o término da construção. “Estamos na expectativa, aguardando a visita dele para conhecer a obra. Queremos ver o prédio concluído o mais rápido possível para saírmos do aluguel porque é um dinheiro que não retorna”, comentou a presidente, que também destacou o trabalho do vereador Alizinho que, por intermédio do deputado, conseguiu beneficiar a entidade. “O vereador, que não foi reeleito, nos auxilia muito e faz o que está a seu alcance para nos ajudar”.
ARCO PEDE SOCORRO
“Prestamos um importante serviço à comunidade, mas não somos cabide de emprego. Temos nossas limitações, dificuldades e se não contarmos com o apoio da comunidade somos fortes candidatos a fechar”, desabafou Sílvia.
A ARCO atualmente atende 140 adolescentes e para o ano que vem não abrirá novas inscrições porque a lista de espera é enorme. “Existem mais de 200 fichas, desde 2009, que ainda não conseguimos atender, a demanda é grande e as vagas reduzidas. Para aumentar o atendimento precisamos de mais apoio do Poder Público e do comércio com mais contratações. Essa parceria é fundamental para mantermos as portas abertas e sem isso, certamente, vamos encerrar as atividades”, ressaltou Sílvia, que salientou: “a maioria das famílias depende da renda do aprendiz, cerca de 90%, para manter o orçamento e sem esse dinheiro ficaria apertado. Temos consciência disso e por isso faremos o que estiver ao nosso alcance para que o fechamento não aconteça”.
A única fonte de renda da Associação é a taxa de associado que recebe mensalmente por cada menor aprendiz. “Nosso desejo não é paralisar a construção da sede e estamos aceitando doações”.
A sede da ARCO, com 160 m2, está sendo erguida na Rua José Fabri, no Jardim Lago I, em terreno com concessão de uso de 20 anos, cedido pela prefeitura. A nova entidade terá uma sala de atividades ampla, o que permitirá a realização de mais cursos para os aprendizes. O engenheiro Jaci Sali Paro está prestando serviços voluntários.