Na próxima semana o PROERD – Programa de Resistências às Drogas e à Violência realiza a formatura de 240 alunos de Colina e 90 de Jaborandi que participaram das aulas realizadas nas escolas dos dois municípios, que possuem salas de 5º ano.
O instrutor do programa, Mário Meneghelo, explicou que o programa atinge alunos na faixa etária de 9 a 12 anos e que neste ano só foi realizado por um trimestre. “De setembro a novembro foram 10 aulas em seis escolas, sendo 5 de Colina e uma de Jaborandi. Durante esse período as crianças foram orientadas a ficar longe das drogas e alertadas sobre as consequências das más companhias e amizades”, informou o instrutor, que acrescentou, “também receberam informações sobre maconha, crack, bebida alcoólica, inalantes, cigarro e o que o consumo dessas drogas pode causar ao organismo. O bullying foi outro assunto abordado em sala de aula”.
A formatura em Colina está marcada para a próxima segunda-feira, dia 3, às 19h30, no Grêmio (sede campo). Em Jaborandi o evento acontece no dia 4, terça-feira, no mesmo horário, no CIEB – Centro Integrado de Educação Básica.
POR QUÊ?
Apesar de ser um instrumento valoroso no combate às drogas, por incutir nas crianças as consequências desastrosas que o consumo pode trazer à saúde e à vida, o programa deixou de ser realizado a maior parte do ano.
Este semanário já cobrou a reativação do programa, que foi retomado e, mais uma vez, ficou paralisado. As drogas, infelizmente, tem ganhado terreno a cada dia é o que mostram as estatísticas. Hoje, em qualquer lugar, as pessoas têm acesso a esse “mal” da sociedade e que é a fonte da maioria dos crimes e principalmente dos delitos praticados por adolescentes. Toda “munição” nessa guerra é bem vinda então porquê o programa deixou de ser desenvolvido? É uma pergunta que os pais e a sociedade querem saber a resposta.