Agnaldo Ferreira: um artista por excelência
Você já ouviu falar de Agnaldo Ferreira de Araújo? O nome do artista plástico colinense é desconhecido da maioria das pessoas, pelo menos da nova geração, mas ele é o autor da escultura do Cristo na entrada do cemitério e dos monumentos aos ex-combatentes brasileiros na 2ª Guerra Mundial e do Rotary na Av. Luiz Lemos de Toledo. Também criou o obelisco “O Direito de Ir e Vir” no início da vicinal Colina/Monte Azul e confeccionou o brasão na fachada da prefeitura.
O escultor nasceu e morou em Colina por quase toda a vida e foi vereador por vários anos. Por motivos profissionais mudou-se com a família para São Paulo em 1971, onde permaneceu até sua morte em 1990, aos 67 anos.
O talento pelas artes se manifestou ainda na infância. “Ele tinha uma sabedoria nata que foi lapidada pela experiências existenciais. Não tinha formação acadêmica, mas passou com louvor no vestibular da vida eterna”, contaram as irmãs Maria Luiza, que mora em Colina e Zilda, de São Paulo.
Para elas o grande legado do pai foram os exemplos que deixou. “Era totalmente desprendido das coisas materiais e constantemente dizia que os defeitos tinham que se transformar em virtudes”.
As esculturas em madeira e outros materiais estão espalhadas por vários lugares. Um busto de Alan Kardec, confeccionado em concreto e acabamento em bronze, está na praça que leva o nome do médium em Santo André.
As irmãs Maria Luiza e Zilda disseram que a maioria dos artistas são reconhecidos após a morte, mas o pai nunca foi homenageado. Os monumentos aos ex-combatentes e “O Direito de Ir e Vir” são os únicos com identificação, os demais não possuem o nome do escultor. Agnaldo foi sepultado no cemitério local.
Monumento aos ex-combatentes.
Monumento ao Rotary.
Irmãs Zilda e Maria mostram protótipo de maquete e escultura criadas pelo pai.
Dúvidas
Quem Somos
Assine
Anuncie