Um Estrela ofensivo promete adiar o título antecipado da Pedreira
Em se tratando de duas excelentes equipes fica difícil eleger uma favorita para a final. Com uma campanha mais sólida e regular a Pedreira classificou-se em primeiro, chegando invicta à final. Já o Estrela teve altos e baixos na competição, porém fez uma brilhante semifinal e recuperou sua confiança na hora certa.
Os dois duelos entre as equipes assinalam uma vitória para cada lado, com o mesmo placar 2 x 1, o que comprova ainda mais o equilíbrio.
“Nosso time mostrou no último jogo que estamos focado no título e que para essa final vamos entrar com a mesma raça e vontade em busca da vitória. Quanto a forma de jogar eu e o Negão ainda vamos conversar para alinharmos a equipe frente as contusões e desfalques”, declarou o técnico José Elias, da Pedreira.
A confiança está em alta entre os jogadores e comissão técnica do Estrela e o assistente técnico Fumaça afirmou: “ Encaixamos nossa equipe nesse último jogo e vimos um time equilibrado, com muita qualidade e a tendência é repetir esta escalação. Vamos pra cima deles, queremos levar o caneco para a laje e disputar a grande final”.
Caso vença seu arquirrival a Pedreira se consagra a grande campeã desse ano já que venceu o primeiro turno. E como os “galácticos” não querem coroar o opositor, a partida promete decisão. Em caso de empate a Pedreira levanta o caneco por ter a vantagem. Fica de fora da final apenas o zagueiro Lêlê que cumpre expulsão.
“ESTRELAJE”
Na primeira semifinal ficou evidente a superioridade do Estrela. Com domínio do meio de campo os “galácticos” trocavam passes e com objetividade sempre chegavam na área adversária. Sentindo a pressão a Tigrada não se encontrava no jogo, não tinha espaço para respirar e ainda estava desfalcada de Róla e Daniel.
Com o oportunismo de sempre, Biro recebeu um cruzamento na área e de primeira fuzilou para abrir o placar aos 6’ e dar mais tranquilidade à equipe. Os planos da Tigrada mudaram, porém seus jogadores não estavam em um dia inspirado e pouco faziam para reverter o placar.
No segundo tempo a história se repetiu. O Estrela trocava passes de pé em pé até chegar no gol adversário e quando perdia a bola a sua recomposição era rápida e não dava espaço para os contra-ataques, o ponto forte da Tigrada. E de tanto sufocar o Estrela ampliou aos 30’ com Benê, cobrando falta com precisão. Pouco depois o atacante Joãozinho fez um belíssimo gol, decretando a vitória e carimbando o passaporte para as finais.
DÁ-LHE PEDREIRA
Já sabendo o primeiro finalista do returno, Pedreira e Patrimônio entraram em campo pela outra vaga. Diferentemente do que os torcedores pensavam quem começou melhor foi o Patrimônio e em 15’ de jogo já tinha desperdiçado pelo menos 3 boas chances de gol. Com dificuldade de trocar passes a Pedreira não conseguia sair jogando e a bola ficava com o Patrimônio, que se lançava no ataque.
No segundo tempo o Patrimônio assustou o adversário quando o meia campista Gazinho, em dois lances geniais, colocou seus atacantes na cara do gol, mas Zaía não conseguiu aproveitar. Depois foi a vez do atacante Naldo, que recebeu livre na área e chutou para fora tirando tinta da trave.
O espírito antidesportivo também esteve em campo. Mariano agrediu o volante Tiquinha, gerando muita confusão. O árbitro Baiano expulsou Mariano e também o zagueiro Lêlê, da Pedreira.
O jogo foi para a prorrogação e o gol persistia em não sair até que Preta recebeu uma bola na entrada da área e de perna esquerda acertou um belo chute na gaveta para fazer 1 x 0 e de vez garantir a classificação dos alvirrubros para a final.
Postado em 14/06/2013
Por: A Redação