O povo brasileiro foi abençoado pela visita do Papa Francisco I que saiu do Vaticano e veio ao Brasil em sua primeira viagem ao exterior. Ele se identificou com a felicidade e a alegria de nossa gente que o recepcionou com carinho inesquecível para a Jornada Mundial da Juventude.
Quem o conheceu afirma que sempre teve o olhar simples e sincero e sempre próximo do povo. Quando eleito, usou a expressão “buscaram um Papa do fim do mundo” que não tem nada de demérito, porque além de romper o círculo de escolha de Sumos Pontífices somente entre os cardeais da Europa durante 1.200 anos, elegeram pela primeira vez, da América do Sul, um cardeal já conhecido da Cúria Romana por sua simplicidade, sua humildade, por sua luta e seu amor em construir um mundo mais justo para todos. Mas também não devemos nos esquecer de que na escolha de Bento XVI o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco I, foi o segundo colocado.
Ele conquistou o coração dos brasileiros e estrangeiros de todos os credos, pelo amor e carinho com que abraçava e beijava, durante o seu trajeto, aos idosos e enfermos, às crianças, e a todos que dele se aproximavam e que sempre saíam sentindo-se melhor.
Em suas mensagens aos jovens de todo o mundo reunidos no Brasil disse “os jovens perderam a fé nas instituições políticas devido ao egoísmo e à corrupção de alguns e não desistam da luta anti-corrupção” e com fé inabalável e esperança construam o futuro. Conclamou-os a “defender o amor com responsabilidade em vez de fugir de compromissos e aproveitar o prazer provisório”. Humildemente pediu “rezem por mim”.
Em Roma escreveu sobre sua visita ao Brasil: “Já estou com saudades. A minha alegria e felicidade são muito maiores do que o meu cansaço”. Esta nossa geração precisa ouvir e abrir espaço para os jovens, senão fecharemos a porta do futuro!