Um estudo realizado pelo Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo, em parceria com a Unicamp, mostra que Colina juntamente com Pirangi e Taiaçu são as únicas três cidades da região de Ribeirão Preto, num total de 30 pesquisadas, que apresentam a quantidade ideal de flúor concentrado na água que abastece os domicílios.
O levantamento foi realizado em 105 cidades entre março e maio deste ano. O resultado foi divulgado no jornal Folha de S. Paulo, Caderno Ribeirão, do dia 15 de setembro.
De acordo com o presidente do Conselho, de Odontologia, Cláudio Miyatake, tanto o excesso como a falta de flúor são prejudiciais à saúde bucal, sendo que o 1º pode até causar o surgimento de manchas nos dentes. A concentração ideal, verificada em Colina, é 0,7 mg/L.
O diretor do SAAEC, Ricardo Casagrande, explicou que em 2007 o flúor começou ser adicionado à água de forma parcial e desde 2009 toda água que abastece a cidade é fluoretada.
“O flúor adicionado na água previne as cáries quando as pessoas enxáguam a boca ou escovam os dentes, principalmente nas crianças com até 12 anos. A fluoretação é feita com a adição de ácido fluossilícico, através de bombas dosadoras, sendo a dosagem ideal de 0,6 a 08 mg/L”, informou a química do SAAEC, Renata Paro, que acompanha a concentração de flúor na água diariamente com o fluorímetro, aparelho específico para esta finalidade.