A cena acima já se tornou comum para os moradores de parte da Avenida Pio de Mello Nogueira. O pequeno trecho entre a Avenida Cel. Antenor Junqueira Franco e a Rua Henrique Paro contém 9 remendos no castigado asfalto, contando com este ocorrido na última semana.
O transtorno é inevitável e como todo problema, existe causa e efeito. A tubulação de água no local deve ser das mais antigas no município. Os canos são de amianto, que não resistem tanto à pressão; além de estarem com a vida útil vencida. Diferente dos atuais tubos de polipropileno que suportam maior carga de pressão interna e externa.
Outro fator que vem comprometendo ainda mais a desgastada tubulação em algumas avenidas é o sobrepeso dos muitos caminhões carregados, que insistem em atravessar a cidade para fugir do pedágio da Faria Lima. Além da Pio de Mello, a Avenida Cel. José Venâncio também vive dilema parecido com os constantes rompimentos da tubulação.
Trocar a tubulação antiga é um fator de economia para o próprio município. Apesar de ser uma obra pouco desejada pelos políticos, já que fica enterrada, se faz necessária. O tempo dos funcionários usado nos intermináveis reparos, o material, o desperdício de água entre outras coisas, justificam o investimento.
Outro fator preponderante é buscar alternativa para evitar o tráfego dos caminhões de carga, que acabam com nossas ruas, guias nas esquinas e também estouram nossa tubulação. Estes forasteiros não agregam em nada ao passar por Colina, pelo contrário, apenas destroem nossa cidade.
A nossa água de qualidade, como noticiamos por várias vezes, merece uma tubulação à altura.
Postado em 09/11/2013
Por: A Redação