Que saudades de Colina de outros tempos
A violência que aterroriza Colina já passou dos limites com as ocorrências de drogas, roubos à mão armada em residências e estabelecimentos comerciais, furtos, etc. O que está acontecendo com nossa pequena cidade?
As autoridades competentes assistem a tudo de braços cruzados e dizem que os números estão dentro da estatística. Será que sempre estarão? Até quando? A cidade cresceu e a estatística? Continua a mesma?
Vivemos numa cidade sem lei. Os comandantes das Polícias assistem a tudo com certa passividade, como se tudo fosse normal. Não podemos e não devemos aceitar com normalidade estes absurdos. Em muitas cidades quando a situação chega a este ponto troca-se o comando das Polícias Civil e Militar na tentativa de corrigir vícios e certas acomodações. Será que não está na hora de fazer isso aqui em Colina? Assistimos os brasileiros protestarem por mudança. Será que não está na hora dos colinenses fazerem o mesmo?
O cidadão leva a vida inteira para conquistar a independência financeira. O meliante invade sua casa e a profana de todas as maneiras. O seu lar, tão sagrado, se torna uma cadeia de traumas. Você se sente impotente e sem o respaldo de quem deveria te proteger.
As leis brasileiras estão defasadas e os valores invertidos. Direito humano para o bandido! E a vítima? Nunca tem. Nós, colinenses, esperamos respostas concretas das autoridades constituídas e tolerância zero para os marginais.
Que saudades da Colina de outros tempos, quando podíamos dormir de janelas abertas, tínhamos vida social, bailes, futebol, Grêmio, Colina Atlético. As brigas existiam, mas no outro dia estava tudo bem. A polícia era eficaz, era uma família unida em prol do bem estar social de toda a comunidade. Hoje o que predomina é a violência, rancor, maldade, etc.
O ser humano precisa reaprender a viver porque já estamos no fundo do poço. Será que a situação pode piorar ainda mais?
Mário Ângelo Paro Filho “Mazô”
Postado em 14/11/2013
Por: A Redação