O padre colinense José Roberto Alves Santana está muito à vontade como administrador diocesano, função exercida desde o dia 20 de março quando foi escolhido para responder pelos assuntos da Diocese de Barretos.
Ele disse que foi muito bem acolhido e que a experiência adquirida nos 33 anos de sacerdócio, completados em setembro deste ano, tem ajudado muito. “Sou o padre mais antigo da diocese e como administrador tenho participação igual a todos os bispos, com direito a voto nas decisões e discussões da igreja”, declarou Santana, que há 31 anos está à frente da Paróquia de São José, em Colina.
Outro ponto favorável apontado por ele é que, além dos bispos serem pessoas muito acolhedoras, tem muitos amigos dentro do episcopado e isso ajuda bastante. “A experiência com os bispos, padres e pastorais tem sido muito enriquecedora. Estou aprendendo muito”, revelou.
Santana já esteve em Aparecida por duas vezes como representante da Diocese de Barretos, participando das Assembléias Nacional dos Bispos do Brasil e do Estado de São Paulo. Ele também informou que está cumprindo a agenda pré-definida.
No último dia 8, na igreja da Paróquia São Benedito, em Barretos, também presidiu a Missa da Unidade Diocesana que foi concelebrada por padres de diversas paróquias da diocese. “A participação foi bem maior que a do ano passado, inclusive com a presença dos colinenses”.
BARRETOS É ÚNICA DIOCESE DO ESTADO VACANTE
Na missa também se rezou para que, em breve, seja nomeado o novo bispo da Diocese de Barretos, que é a única do Estado que está vacante. No Brasil são 12 dioceses que estão sem bispos.
Perguntado sobre a possibilidade de ser escolhido bispo, Padre Santana disse que não só ele como qualquer padre que tenha 10 anos de sacerdócio e, no mínimo, 35 anos de idade tem chance de ser nomeado. “A escolha é feita pelo próprio Papa e o escrutínio é sigiloso. O novo bispo pode ser de qualquer lugar, dentro ou fora do Brasil”, concluiu Santana.