No último dia 28, que corresponde ao primeiro dia do mês lunar, os muçulmanos do oriente ao ocidente celebraram o fim do jejum de Ramadã, que é um dos pilares do Islam. 

No jejum de Ramadã os muçulmanos se abstêm de comer e beber, desde aurora até após o por do sol. Logo depois do fim da época de jejum, os muçulmanos se alegram por terem cumprido sua obediência, naquilo que seu Senhor os ordenou. 

“Esta alegria, também é considerada uma forma de obediência a Deus, pois foi o mesmo Deus que nos facultou esta alegria. Além disso, o jejum  é uma fonte de auto educação moral, onde aprendemos a paciência (pela fome), porque é assim que os pobres, que não têm o que comer, passam. Esse gesto serve como motivador, para que durante e ao fim do jejum possamos dar caridade aos mais necessitados”, explicou Yassin Ramadan, presidente da União Beneficente Muçulmana. 

Ele também esclareceu que, “chegando ao dia do EID os muçulmanos estão alegres, em todos os níveis sociais, tanto os ricos, como os pobres. A primeira coisa que fazem nesse dia é engrandecer a Deus, dizendo ‘Allahu Akbar - Deus é o maior’. A frase é repetida um tempo antes da oração e após o sol ter nascido, efetuamos a oração, onde se repete, verbalmente, a fórmula ‘Allahu Akbar – Deus é o maior’, o que nos faz sentir o significado da igualdade, pois todos adoram o único Deus, que não tem parceiro algum”.  

Neste dia também os muçulmanos celebram o Eid visitando uns aos outros, desejando o sucesso e a vitória, no Dia em que eles forem ressuscitados e recompensados pelo cumprimento do jejum, pois foi pelo mesmo jejum que eles educaram-se moralmente e uniram-se na obediência ao seu Senhor.

 

 

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