Terras do Brasil
Espavorida agita-se a criança,
De noturnos fantasmas com receio.
Mas se abrigo lhe dá materno seio,
Fecha os doridos olhos e descansa.
Perdida é para mim toda esperança
De volver ao Brasil; de lá me veio
Um pugilo de terra, e nesta, creio,
Brando será meu sono e sem tardança.
Qual o infante a dormir em
peito amigo,
Tristes sombras varrendo da Memória,
Ó doce Pátria, sonharei contigo!
E entre visões de Paz, de Luz,
de Glória,
Sereno aguardarei, no meu jazigo,
A Justiça de Deus na voz
da História.
Pedro de Alcântara - Dom Pedro II
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