Consumidores se assustam com preço de energia
Os consumidores levaram um susto quando as contas de energia, referentes ao mês de janeiro, chegaram às residências. O valor aumentou tanto que gerou muita reclamação dos usuários, que procuraram a redação deste jornal para saber o que aconteceu.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), distribuidora responsável pelo fornecimento de energia na cidade, que informou que “os aumentos editados pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica em janeiro não atingem a cidade de Colina. A tarifa continua a mesma, talvez a Aneel e o Governo Federal pensem em algum aumento para o começo do ano, para todas as distribuidoras do país mas, por enquanto, não temos nada”.
A concessionária alega que o aumento pode ser o consumo. “Muita gente adquiriu ventiladores, climatizadores e ar condicionado; também há o Sistema de Bandeiras Tarifárias. Todas distribuidoras que fazem parte do Grupo CPFL Energia cumprem as determinações da Aneel e trazem o demonstrativo do sistema de Bandeiras Tarifárias na conta de energia desde janeiro de 2013”. A distribuidora informou que só deve receber aumento em outubro.
BANDEIRA TARIFÁRIA
O aumento nas contas deve-se a bandeira tarifária vermelha aplicada no mês de janeiro, a que apresenta condições mais custosas de geração de eletricidade e que é repassada ao consumidor. A tarifa sobre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. A cor da bandeira consta embaixo da conta que o consumidor recebe em casa, no lado esquerdo.
O sistema possui três bandeira: verde (sem acréscimo), amarela e vermelha sendo que as duas últimas sofrem acréscimo, a primeira menor que a segunda. Com a falta de água as usinas termelétricas foram ligadas com a finalidade de poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso aumentou o custo para geração de eletricidade para abastecer o sistema, que é repassado ao consumidor.
Dúvidas
Quem Somos
Assine
Anuncie