A triste realidade da saúde pública
Ao assistir o caos da saúde pública na televisão imaginamos que esta realidade está bem longe de nós, mas não é isso que acontece quando precisamos de atendimento e percebemos que o descaso é geral.
Minha mãe, de 59 anos, caiu em casa no dia 28 de abril e lesionou o pé. O problema começou ao solicitar a locomoção pela ambulância porque ela sentia dores muito fortes e não conseguia se locomover.
Com a desculpa de quem responde por Colina é Barretos, não se pode chamar a ambulância o que me obrigou a ocupar o telefone do meu trabalho por um bom tempo. Ao chegar ao hospital uma placa grande, de letras vermelhas, passa a informação que a priorização de atendimento é determinada por membro responsável pela saúde.
Como se tratava de uma lesão no pé foi disponibilizada uma cadeira de rodas. Após o atendimento foi indicada uma medicação para dor e a realização de raio x para averiguação da lesão. No processo de espera sofremos mais um constrangimento. A minha mãe, que sentia fortes dores, tinha que aguardar a vez porque funcionários de uma empresa estavam realizando exames de rotina.
Outro problema foi quando minha mãe teve necessidade de usar o banheiro e meu pai tentou de todas as formas entrar com a cadeira no sanitário. Fui até a funcionária para que me indicasse onde ficava o banheiro para portadores de deficiência física e fui informado que não havia. A funcionária disse o seguinte: “Desculpe, mas não temos banheiro especial para cadeirante, são somente esses aí”. Leitor, você que conhece seus direitos como cidadão, o que acha disso?
Anaelson Pinto de Sousa
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