CASO NALVA
MP denuncia investigado que cumpre medida cautelar
Cinco meses após o brutal assassinato da jovem Nalva Gonçalves dos Santos Bazilio, de 26 anos, morta a facadas em novembro do ano passado em sua casa, na Nova Colina, o Ministério Público local denunciou o investigado.
A reportagem procurou o promotor Wilson Rogério de Souza, autor da denúncia, que deu os seguintes esclarecimentos sobre o caso. “Após encerradas as investigações policiais e havendo prova da materialidade e sérios indícios de autoria, o Ministério Público denunciou o investigado no dia 27 de abril como incurso no artigo 121, § 2º, incisos II e IV, c.c. o artigo 61, inciso II, alínea “I”, ambos do Código Penal, pela prática de homicídio duplamente qualificado pelo motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima Nalva”.
A denúncia foi recebida pelo Poder Judiciário em 28 de abril, ocasião em que o Juiz fixou ao réu as medidas cautelares de comparecimento mensal perante o Cartório Criminal da Comarca para justificar o exercício de atividade profissional licita; proibição de ausentar-se da comarca durante o transcurso do processo, salvo mediante justificativa plausível a ser deliberada pelo Juiz; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, iniciando-se sempre a partir das 19h e proibição de manter qualquer contato com as testemunhas até o término da ação penal.
Após a audiência de instrução, designada para as oitivas das testemunhas, será proferida sentença e sendo o réu pronunciado pelo Juiz será ele submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri. O crime praticado contra a vítima é considerado hediondo e prevê pena de reclusão de 12 a 30 anos. A audiência foi marcada para o mês de julho.
Postado em 20/06/2015
Por: A Redação