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O projeto foi acompanhado de relatório de perito devidamente inscrito no Creci, que demonstrava que a área a ser recebida pelo município, via permuta, possuía valor maior que a área de propriedade a ser recebida pela família Santos. Além  disto, a família do ex-prefeito Baltazar  doava área defronte à Igreja Nossa Senhora Aparecida para que o município possa edificar, futuramente, uma praça no local. 

 

Aberta a sessão cada vereador expôs a sua opinião sobre o projeto. O vereador André Muramoto apresentou tecnicamente as vantagens que a urbanização da nova área oferece ao projeto de construção de novas unidades habitacionais da CDHU. “Está área permitirá a construção de  mais 3 casas em relação à área de propriedade do município, passando de 64  para 67 casas. Além disso, tem redes de energia elétrica de alta tensão e o plano viário traçado permitirá uma perfeita articulação com as vias existentes. A implantação das redes de água e esgoto também serão facilitadas no novo terreno, além  da implantação de galerias pluviais”, destacou Muramoto que ressaltou também o padrão construtivo superior das moradias construídas pela CDHU do governo estadual em relação aos demais projetos habitacionais. Se o projeto fosse aprovado em tempo hábil, Jaborandi seria contemplada no 1º lote com início previsto já no primeiro trimestre de 2016. “O vereador Marcelo e eu estamos pleiteando esse projeto desde janeiro de 2014. Estivemos, por diversas vezes, na sede da CDHU, em São Paulo, e é com muita honra que passados mais de um ano, obtivemos a confirmação do secretário Estadual, Rodrigo Garcia, que se Jaborandi disponibilizasse essa área seria contemplada no 1º lote”, finalizou. 

 

O vereador Marcelo de Almeida agradeceu o secretário Rodrigo Garcia pelo atendimento ao seu pedido e do vereador André, elencando também as vantagens  para esse projeto  habitacional da construção em nova área.  “Existe laudo pericial, projeto executivo e de urbanização e pareceres favoráveis das companhias de água e esgoto (Sabesp) e de energia (CPFL) que indicam essa área como mais viável para receber esse novo empreendimento”, reiterou Marcelo. 

 

Além dos dois vereadores, autores do pedido, votaram a favor do projeto: Toninho Dentista, Moacir Sales Júnior, Carlos Roberto Pasquim,  Júlio Cardozo e Douglas da Silva. Este último, “Dogrão”, foi bastante aplaudido pelo público ao declarar seu voto. “Sou oposição sim, mas jamais deixaria de aprovar um projeto que beneficia o povo de Jaborandi”. Votaram  contra os vereadores: Ailton Crispim e Marise Borges Junqueira Pinto Neto. 

 

O prefeito Ronan elogiou a postura dos vereadores que integram a base de apoio e também os de oposição que votaram a favor, já que o projeto vai de encontro aos anseios da população. Lamentou os votos contra. Informou que ainda esta semana estará levando toda documentação à CDHU para que as obras comecem o  mais breve possível.