CPFL corta energia de prédios públicos por falta de pagamento
Prefeito vai acionar judicialmente Companhia pelo corte sem notificação
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) realizou na manhã do último dia 28 o corte no fornecimento de energia de alguns prédios públicos da Prefeitura de Jaborandi, como o Paço Municipal, Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), Estádio Municipal, entre outros departamentos.
Em nota enviada à imprensa a CPFL Paulista informou que reduziu o fornecimento de energia elétrica para 13 instalações, devido aos débitos referentes ao fornecimento de energia elétrica para a Prefeitura Municipal de Jaborandi, com vencimentos nos meses de junho a outubro de 2015. Atualmente, o valor das faturas de energia elétrica abertas com a distribuidora é de R$ 112 mil.
A nota ainda explica que, ‘‘diante da falta de possibilidades de negociação com a autarquia, a CPFL Paulista suspendeu o serviço mediante notificação prévia e em estrita concordância com a Resolução Normativa nº 414/2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regulamenta as condições de fornecimento de energia. A CPFL Paulista havia proposto um parcelamento da dívida, mas a proposta não foi aceita pela autarquia.
A distribuidora ainda esclarece que nenhum serviço “essencial” (como postos de saúde e escolas) teve o fornecimento interrompido de maneira a impactar, da menor forma possível, a população. A distribuidora esclarece também que a administração municipal, a autarquia e a Câmara dos Vereadores foram informadas sobre a possibilidade de redução do serviço, caso o pagamento não fosse realizado’’.
A Companhia também informou que o Departamento Financeiro Municipal manteve contato com a empresa para negociação do débito. Diante do acordo, o fornecimento de energia foi restabelecido no mesmo dia.
PREFEITO VAI À JUSTIÇA
Segundo o prefeito Ronan Sales Cardozo, o corte aconteceu de maneira arbitrária, pois nenhum órgão da administração pública foi notificado. “Infelizmente Jaborandi e as demais cidades da região são reféns de um serviço de péssima qualidade, prestado pela CPFL, fato esse já noticiado onde essa empresa foi acionada pelo Ministério Público (MP) pela falta de qualidade no serviço de distribuição de energia em Jaborandi. Reitero também que esse corte foi realizado de maneira ilegal, pois nenhum órgão da administração foi notificado desta decisão”, enfatizou Ronan. O prefeito ressaltou que a Prefeitura ingressará na justiça contra a CPFL, pois o corte feriu a Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL.
Em entrevista à imprensa o prefeito também manifestou sua indignação contra o oportunismo de alguns políticos. “Alguns políticos têm utilizado as das mídias sociais de forma irresponsável e caluniosa, publicando vídeos mentirosos sem saber, ou pelo menos procurar entender, a verdade e a razão dos fatos”, concluiu Ronan.
A Prefeitura foi um dos prédios públicos que ficou sem energia.
O prédio que abriga o Centro de Atendimento ao Cidadão – CAC, também teve a energia cortada.
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