POR QUEM OS SINOS DOBRAM….
Podemos imaginar uma comunidade nascendo em épocas passadas... pessoas arrojadas, espírito pioneiro, a escolha de um local para a construção de uma igreja, a doação e a instalação de um sino em sua torre, as casas aconchegando-se aos arredores delineando uma praça, as colônias das fazendas traçando caminhos e atentas às badaladas sonoras que comunicavam e chegavam até elas. Naquela época a igreja era a referência de uma comunidade. O seu sino, peça também importante da comunicação, convidava a todos à Santa Missa para as orações e os cultos mais sublimes e o nosso contato mais íntimo com Deus. Repicava alegremente nos dias de festas, no dia do fim de uma guerra, quando um Papa já estava escolhido, anunciava a hora ( talvez para um encontro feliz) e com badaladas pausadas e tristes noticiava a perda de um ente querido. Quando repicava, as pessoas saiam a perguntar o que teria acontecido, tal o seu poder de comunicação. Por quem os sinos dobram? Dobram por todos nós. Ah...mas que tristeza! Depois de nove décadas, servindo-nos, nosso sino silenciou! Não podemos deixar de reverenciar esta relíquia preciosa e histórica. Entristeceria-nos sobremaneira apagar, do seu corpo, a gravação do nome do seu doador e do ano pioneiro, porque seria como que apagar a história. Vamos juntar as nossas forças, o nosso voluntariado, trabalhar para que este patrimônio histórico da nossa comunidade tenha o seu merecido e visível lugar em um pedestal de nossa praça. Mesmo silente e emudecido ele será sempre eloquente!
Alberto Raad.
Dúvidas
Quem Somos
Assine
Anuncie