Chuvas causam estragos na zona rural e prefeitura decreta situação de emergência
A região oeste do município, próximo à divisa de Colina/Monte Azul, foi a grande prejudicada com as chuvas torrenciais registradas na semana passada, entre os dias 11 e 15.
O maior estrago foi registrado dia 14 no barramento da represa da Fazenda do Suco, que fica na CLN 388. A grande represa não suportou o volume d’água, transbordou e causou erosão no aterro que na verdade é a sequência da estrada que dá acesso à diversas propriedades rurais, inclusive a indústria de suco de laranja Sucorrico. Por conta da interrupção do tráfego, a indústria foi obrigada a paralisar a produção e deu férias coletivas para os cerca de 90 funcionários.
Na manhã de segunda-feira, 18, o prefeito Mi, acompanhado da equipe técnica e o secretário de Planejamento, Jaci Paro, que também é coordenador da Defesa Civil no município, estiveram reunidos com produtores rurais e o proprietário da Sucorrico, que reivindicam o restabelecimento do tráfego. Em visita ao local, que recebeu 180mm de água em duas horas, ficou definido que o município iria decretar situação de emergência para executar os reparos necessários nos pontos mais críticos. Por conta da urgência e eminente perigo o município poderá contratar empresa especializada sem a necessidade de realizar o processo de licitação.
Jaci Paro explicou que 60% do barramento está comprometido. Disse também que a indústria vai assinar um termo de responsabilidade para utilização do local após os reparos.
MAIS ESTRAGOS
O prefeito e equipe também estiveram nas proximidades da Fazenda São José dos Macacos, onde uma ponte apresenta risco de desmoronamento e no açude do Dutra, onde o vertedouro está obstruído.
Cerca de 5km à frente da Fazenda do Suco caiu uma ponte na vicinal que liga Colina a Monte Azul. A força d’água fez desabar a ponte e uma cratera se formou sobre o riacho. Esta área pertence ao município de Monte Azul.
Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura de Monte Azul, o prefeito Paulo David esteve com o governador Alckmin ontem reivindicando uma nova ponte. A previsão para restabelecer o tráfego na vicinal é superior a 6 meses. A zona rural da cidade vizinha também enfrenta problemas em diversas estradas, causando inclusive isolamento em algumas regiões.
GRANDE VOLUME D’ÁGUA
Segundo os dados coletados pela Casa da Agricultura de Colina, do dia 11 ao dia 15 choveu 305mm. Com isso a intensidade de água nestes 19 dias de janeiro chegou a 406mm, bem mais que os 97mm registrados durante todo o mês de janeiro de 2015.
Na cidade foram verificados dois desmoronamentos de barrancos nos trevos de acesso à Rodovia Faria Lima no dia 14. Um no trevo principal, sentido Barretos. O volume de terra não chegou a obstruir a alça de acesso. O local foi sinalizado e máquinas da prefeitura fizeram a remoção de cerca de 10 caminhões de terra.
Outro deslizamento de terra foi no trevo da vicinal Sebastião Piai, que passa pelo Distrito Industrial I, mas também não houve prejuízo aos usuários.
“Em virtude dos fatos, autorizamos a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem junto à Defesa Civil local, nas ações de reabilitação do cenário através da reconstrução e resolução dos problemas de infraestrutura viária, visando o tráfego seguro de pessoas, veículos e caminhões e restabelecimento do escoamento da produção agrícola do município”, informou o prefeito “Mi”.
A represa da Fazenda do Suco transbordou e a força da água causou estragos por toda parte.
Ponte na vicinal “Renê Vaz de Almeida” desabou e interrompeu o tráfego entre Colina/Monte Azul.
Prefeito Mi e o secretário Jaci durante encontro com produtores rurais e proprietários da Indústria Socorrico, onde foi definido um plano de emergência para restabelecer o acesso na CLN 388.
A força da água deslocou a cabeceira da ponte e toda tubulação, abrindo uma cratera na rodovia Colina/Monte Azul.
Secretário Jaci observa a cratera que se formou na lateral do barramento na Fazenda do Suco.
Na manhã do dia 14 também foi registrado um deslizamento de barranco no trevo principal, na alça de acesso à Faria Lima.
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