Filho que matou o pai é condenado a 13 anos de prisão
Jurados estiveram reunidos na última terça-feira no Fórum local.
O Tribunal do Júri esteve reunido na terça-feira, dia 16, para julgar o homicídio que teve como vítima Osvaldo Castaldelli, de 50 anos, que foi morto pelo próprio filho, Anderson Castaldelli, com uma facada fatal na região do pescoço.
O crime aconteceu na casa da vítima, na Alameda 1 do Parque Débora Paro, na noite do dia 10 de janeiro de 2015, quando os dois se desentenderam e entraram em luta corporal. O réu conseguiu pegar a faca do pai, usando-a para matá-lo. Pai e filho foram socorridos ao hospital pela ambulância. O médico de plantão tentou estancar o sangue do ferimento de Osvaldo, que não resistiu e morreu. Anderson deixou o hospital antes da chegada da polícia, mas foi capturado pela PM que antes de levá-lo à delegacia retornou à residência para apreensão da faca.
As desavenças entre os dois eram comuns, tanto que em agosto de 2013 Anderson foi preso pela tentativa de homicídio contra o pai, que foi atingindo por sete facadas. Na ocasião ele foi condenado a 4 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial aberto, mas como já tinha cumprido um sexto da pena foi colocado em liberdade e continuou morando na casa do genitor.
Na sessão de julgamento de terça-feira o Conselho de Sentença, em votação por maioria, considerou o réu culpado pela prática do homicídio simples, afastando o privilégio. O juiz fixou a pena de 13 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado, considerando os maus antecedentes e a reincidência.
O juiz Leopoldo Vilela de Andrade da Silva Costa, que presidiu as sessão de julgamento, não concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade, “tendo em vista que permaneceu preso durante o curso da instrução, não existindo lógica em soltá-lo justamente após a condenação pelo Plenário do Júri”. A sessão teve início às 9h com o sorteio dos 7 jurados que formaram o Conselho de Sentença. O julgamento terminou às 12h com a leitura do veredicto.
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