Problema no Adolfo Lutz ainda não acabou
Prefeitura faz exames desde fevereiro
O Instituto Adolfo Lutz, em Ribeirão Preto, paralisou a realização de exames de dengue dos municípios da região devido à pequena quantidade de material encaminhada pelos governos estadual e federal, que são insuficientes para atender a grande demanda.
Essa foi uma das informações repassadas aos representantes dos municípios da região, que participaram de reunião da Divisão Regional de Barretos na manhã do último dia 2. Colina esteve representada pela enfermeira Mariana Moraes Bonfim, que assumiu a Vigilância Epidemiológica no lugar da secretária Camila Benetti; articuladora de humanização Rogéria Casagrande e André Silva, responsável pelas informações da Secretaria de Saúde.
O Instituto Adolfo Lutz atende quatro regionais de saúde, que juntas somam mais de 90 municípios. Só a região de Barretos engloba 18 cidades e onde se concentra o maior número de notificações e, consequentemente, de coletas para análise.
“Os exames já encaminhados ao instituto serão analisados porque o paciente precisa saber se teve ou não dengue já que a doença se complica a cada nova contaminação pelo vírus. Os dados também são importantes não só estatisticamente, mas também para sabermos qual as características do vírus circulante na cidade”, explicou André Silva que pediu que população não baixe a guarda e continue na luta contra o Aedes aegypti, transmissor não só da dengue como da febre chikungunya e zika vírus.
A Secretaria de Saúde informou que enquanto a situação não se normaliza vai continuar fazendo o teste rápido de dengue, que foi assumido em fevereiro devido ao atraso na divulgação de resultados pelo Adolfo Lutz.
Colina ainda não registrou nenhum caso de zika vírus e os testes no Adolfo Lutz só estão sendo realizados em gestantes ou em pessoas com sintomas muito fortes da doença. Das 106 notificações do mês de fevereiro, 4 foram confirmadas e 44 descartadas.
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