Região de Rio Preto já registrou 17 mortes por gripe H1N1
O surto da gripe H1N1 que ocorreu dois meses antes do previsto e já resultou em 45 mortes este ano no país, 40 delas só em São Paulo, tem assustado a população de todo o Estado, principalmente da região de São José do Rio Preto onde já ocorrem 18 mortes causadas pelo vírus e há mais de 150 casos confirmados. Em todo o país já são 304 casos confirmados da doença.
Na região a primeira morte confirmada pela doença aconteceu em Tabapuã, no mês de janeiro. Depois foram registradas mortes em Santa Adélia, Mendonça, Icém, Jales e Vitória Brasil. Em Rio Preto já são 4 óbitos. Em general Salgado e Mirassol são 3 (cada). Fernadópolis registrou até o momento duas mortes. Barretos não tem caso confirmado, mas registrou 7 notificações de suspeita da doença. Colina também não tem nenhum caso. A gripe H1N1 atinge também 11 Estados e o Distrito Federal.
Em razão da prevalência no número de casos desde o dia 23 de março os 67 municípios da região de Rio Preto iniciaram uma vacinação extra contra a gripe, com doses remanescentes de 2015. No entanto, neste caso específico, quem tomar a vacina agora, não estará desobrigado de também tomar durante a campanha nacional uma vez que se tratam de doses diferentes.
Apesar do surto, a campanha nacional de vacinação contra a gripe só tem início no dia 30 de abril e vai até 20 de maio. A Secretaria Estadual de Saúde decidiu antecipar a vacinação contra a gripe na região metropolitana da capital. As doses, que já vão proteger a população contra os vírus H1N1, H3N2 e B, começam a ser distribuídas no início da próxima semana para os profissionais de saúde. A partir do dia 11 de abril a vacinação será ampliada para crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes e idosos também da capital. Para as demais cidades do Estado e demais públicos-alvo a campanha só começa mesmo no final de abril, sendo também a data da mobilização nacional.
TIPOS DE VACINAS
Existem dois tipos de vacina: a trivalente, aplicada na rede pública, que protege contra as gripes A (H1N1), A (H3N2) e um tipo da B. Quem tomou essa também pode tomar a quadrivalente, que protege contra subtipo da B, mas deve aguardar um mês entre as doses. A eficácia pode variar de 60% a 90%, dependendo da faixa etária e de outros fatores, como presença de infeções, doenças crônicas e respiratórias.
A vacina chegou antes na rede particular. Na capital a vacina contra a gripe tem causado uma corrida frenética às clínicas e hospitais particulares, que já dispõe de novos lotes. A espera na fila tem chegado a 3 horas. A vacina custa cerca de R$ 120,00 (trivalente) e R$ 200,00 (quadrivalente). Na rede pública, a vacinação é gratuita e a preferência é para grupos de risco (idosos, crianças, grávidas, doentes crônicos, etc).
PREVENÇÃO
O Ministério da Saúde reforça que, além da vacinação, a população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por influenza. Medidas de higiene, como lavar sempre as mãos com água e sabão ou com álcool, evitar levar as mãos aos olhos nariz e à boca. Cobrir a boca quando for tossir ou espirrar. Outra recomendação é evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias.
Os sintomas da gripe H1N1 são os mesmos da gripe normal, porém mais fortes, como coriza e irritação nos olhos e ouvidos; febre alta (acima de 38,5ºC), além de tosse, falta de ar e dor no tórax. Outra característica são dores muscular, de cabeça e de garganta.
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