“A CBH tirou a minha chance de estar nas Olimpíadas”, desabafa Lutcho
Lutcho afirma que a CBH tirou a chance dele estar nas Olimpíadas.
Com uma respeitável bagagem de 2 olimpíadas (Barcelona/92 - Atlanta/96), 2 Pan (Argentina/Canadá) e mais de 28 anos dedicados ao CCE, o cavaleiro colinense Luciano Miranda Drubi “Lutcho” desabafa sua frustração por não ter tido a possibilidade de disputar a vaga olímpica.
“A CBH (Confederação Brasileira de Hipismo), sem nenhuma justificativa, cancelou as duas provas seletivas que aconteceriam aqui em Colina e Barretos, no início deste ano. Sem as provas não tinha como obter o índice”, disse. O cavaleiro ainda completou: “devido à interdição na cidade por conta do mormo em 2015, também não pude participar das provas anteriores”. Para piorar a situação a Confederação escolheu seis cavalos para uma temporada na Europa. “Apenas um deles tinha índice. Mais uma vez não me convidaram. Fiquei decepcionado, não que eu seja melhor que ninguém, jamais. Questiono o critério da seleção, que a meu ver tem uma certa politicagem”.
Lutcho disse que vem preparando 3 cavalos há cerca de três anos com treinos diariamente. Ele revela que tem interferências na escolha dos cavaleiros. Salientou que o amigo Nilson Moreira, que o acompanhou como tratador em Atlanta, obteve ótimos resultados nas provas na Europa e mesmo assim foi convocado como reserva.
TORCIDA
Amigo de Cacá, Márcio Jorge e Ruy torce para que a equipe conquiste um bom resultado. Para ele a chance de medalha é rara, porém está na torcida. Disse ainda que a assistência profissional técnica deste ano é a melhor de todos os tempos.
COLINA EM DESTAQUE
Lutcho evidenciou que Colina é de fato um verdadeiro celeiro de formação de cavaleiros para o Concurso Completo de Equitação. “Os cavaleiros colinenses estão participando da sétima Olimpíada. Isto é um fato inédito no Brasil e é motivo de orgulho para nós. E não para por aí, temos uma nova safra surgindo com Xororó, Arthur, entre outros. O projeto municipal de Equitação Educativa, que tem competentes instrutores como o Robertinho e o Liu, é fundamental para isto, pois oferece oportunidade para todos, mesmo sendo um esporte de alto custo”.
Ele destacou o amigo Nilson que fez carreira solo nos Estados Unidos. “Ele começou no Polo, trabalhou com o Antenor, depois comigo. Assim que terminou as Olimpíadas de Atlanta decidiu ficar por lá. Batalhou muito, fez um caminho muito mais difícil que o nosso e hoje é um vencedor. Estou muito feliz pelo Nilsinho”, frisou Lutcho que também informou que o treinador oficial de salto da equipe olímpica, Gabriel Marques Filho, está residindo em Colina. Ele integra a equipe de CCE dos Jogos Olímpicos. A pesquisadora da Apta e também amazona Anita Schmidek está no Rio como voluntária. “É Colina cada vez mais se firmando como Capital Nacional do Cavalo”, finalizou o cavaleiro.
Lutcho na pista de salto do Recinto Municipal onde vários cavaleiros iniciaram a carreira e continua revelando novos talentos.
Os cavaleiros olímpicos Ruy Fonseca, Nilson Moreira, Cacá, Márcio Appel e Márcio Jorge no Centro Olímpico no Rio de Janeiro onde iniciam a competição neste sábado.
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