Pecuaristas de todo país prestigiaram evento sobre o Boi 7.7.7 da APTA/Colina
Os pesquisadores da APTA/Colina, Flávio Resende e Gustavo Siqueira, com o secretário Arnaldo Jardim e diretores regionais da APTA junto aos inúmeros pecuaristas que prestigiaram o evento.
Cerca de mil pecuaristas de todo país participaram no último dia 18 do 1º BeefDay, dia de campo promovido pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA/Colina) para discutir o conceito de produção do Boi 7.7.7
O Boi 7.7.7 foi desenvolvido no Polo Regional de Colina da APTA. O nome se deve aos ganhos obtidos com o novo método: o animal alcança sete arrobas na desmama, sete na recria e sete na engorda, totalizando 21 arrobas no momento do abate. Este resultado é obtido em dois anos, no máximo. No sistema tradicional de produção são necessários, no mínimo, três anos para o animal atingir 18 arrobas. Além da produção precoce, a tecnologia pode aumentar em 30% os lucros dos pecuaristas.
“Buscamos transferir tecnologias capazes de promover o aumento da produtividade nos diferentes sistemas de produção de carne bovina, gerar negócios e ampliar o networking”, afirmou Flávio Dutra de Resende, pesquisador do Polo Regional de Colina da APTA.
Ele destacou para a grande plateia de pecuaristas que Colina é o berço do Boi 7.7.7. Na sequência aconteceram as dinâmicas de campo em 7 estações onde eram abordados assuntos específicos dos diversos da cadeia produtiva. O evento terminou com um almoço e sorteio de brindes oferecidos pelos parceiros.
CONHECIMENTO E PRODUTIVIDADE
Os ganhos de produção do sistema do Boi 7.7.7 já são comemorados por produtores dos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rondônia e têm atraído a atenção de mais interessados, que participaram do BeefDay.
O produtor paulista Nelson de Souza Paiva já aderiu ao sistema em sua propriedade em Porangatu-GO e frequentou o evento em busca de novidades. “Nesta semana, faremos a primeira pesagem após 45 dias de alimentação na fase de recria, mas já constatamos um bom desenvolvimento do animal”, explicou. “É importante fazer um manejo adequado da pastagem, cuidar da alimentação do rebanho. O produtor precisa sempre buscar novas tecnologias ou estará fora do mercado”, disse, ressaltando que o setor agropecuário tem sido um dos pilares da economia brasileira.
O pecuarista Gilberto Alves de Queiroz, que tem propriedade em Limeira d’Oeste – MG, decidiu participar do dia de campo para conhecer a técnica e avaliar sua eficiência quanto aos custos da produção. “É importante que as instituições governamentais testem novas tecnologias, para que o produtor não precise fazer isso por conta própria e sempre divulguem por meio de eventos como este”, ressaltou Queiroz, acompanhado de 15 produtores rurais de Iturama, Carneirinho e São Sebastião do Pontal, em Minas.
TRANSFERIR CONHECIMENTOS
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, que participou da abertura do evento, a tecnologia atende as diretrizes do governador. “Este trabalho mostra a importância da pesquisa científica para o aumento da produtividade no campo. Tecnologias como essa melhoram a renda do produtor rural, a qualidade do produto para o consumidor e fomenta toda a cadeia de produção”, afirmou.
Os pesquisadores da APTA/Colina, Gustavo Siqueira e Flávio Resende, mostraram-se satisfeitos com o evento que eleva o nome de Colina na pecuária.
Secretário Arnaldo Jardim destacou a importância da pesquisa em favor da pecuária.
Dinâmicas de campo mostram as técnicas usadas na produção do Boi 7.7.7.
Pecuaristas passaram pelas 7 estações onde receberam todas orientações do sistema.
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