Jaborandi é o 1º da região e 27º nacional em ranking de eficiência realizado pela “Folha”
Infográfico mostra a classificação nacional de Jaborandi.
Dos 5.570 municípios brasileiros Jaborandi ficou na 27ª posição no estudo que a “Folha de São Paulo” realizou em conjunto com o Datafolha. No cenário regional o município foi o 1º colocado da 13ª Região de Barretos, que abrange 18 cidades do norte paulista. O ranking foi publicado na edição do último sábado do jornal.
O estudo aponta através de índices e valores comparativos quais os municípios brasileiros que têm melhores resultados em saúde, educação e saneamento básico gastando os recursos com maior eficiência.
Jaborandi, com 0,606, está entre os municípios de Altaneira-Ceará, 26º colocado com 0,607 e Pracinha-SP, 28º também com 0,606. Na escala de 0 a 1, da qual Jaborandi faz parte, só 24% das cidades ultrapassaram 0,50 e por isso podem ser consideradas eficientes. O município vizinho só ficou atrás das paulistas Águas de São Pedro (0,633), Fernandópolis (0,624), Itapuí (0,623), Ipeúna (0,620); Votuporanga (0,620) e Urânia (0,609). No topo do ranking está Cachoeira do Prata-MG com índice de 0,656.
“A divulgação deste índice por um veículo de comunicação como a Folha de São Paulo coroa um trabalho árduo de 8 anos na educação e saúde. Sempre procuramos otimizar recursos para entregar com eficiência e transparência serviços e assistência resolutivos e de qualidade para toda população jaborandiense”, declarou o prefeito Ronan que também parabenizou todos os servidores municipais por essa conquista que, “demonstra o esforço coletivo envolvendo gestão, trabalho e profissionalismo dos setores da educação e saúde, unidos por um propósito claro e por metas definidas”.
A ferramenta inédita mostra quais prefeituras entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros. O Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha apresenta dados de 5.281 municípios, ou 95% do total de 5.569.
O REM-F espelha alguns dos resultados da dinâmica atual da economia brasileira: gastos públicos crescentes, inchaço do funcionalismo, perda de participação da indústria e a ascensão de regiões promissoras como o Nordeste e de áreas como o agronegócio.
MAIORIA DEPENDE 80% DE VERBAS EXTERNAS
Cerca de 70% dos municípios brasileiros dependem hoje em mais de 80% de verbas que vêm de fontes externas à sua arrecadação. O estudo mostra que mesmo assim as prefeituras aumentaram em 53%, em média, o total de funcionários em seus quadros na última década. No período, a população cresceu apenas 12%. É nesse contexto, e como maiores empregadores do país (com 6,3 milhões de funcionários), que muitos municípios dizem atravessar hoje uma de suas piores crises.
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estima que a maior fonte de recursos de 60% das prefeituras, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) cairá 10% neste ano, reduzindo-se a R$ 90 bilhões. Em 2015, ele já havia encolhido 2,3%, já descontada a inflação.
Como os prefeitos não podem deixar contas irregulares no último ano de mandato (e com a receita de transferências em queda), haveria uma profusão de políticos “ficha suja” a partir do ano que vem se a lei fosse cumprida.
A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) diz que 95% das prefeituras podem fechar 2016 no vermelho. “Estamos falando na condenação de toda uma geração de prefeitos”, diz Gilberto Perre, secretário-executivo da FNP, citada no estudo.
PESOS DA METODOLOGIA
Para o cálculo da eficiência atribuiu-se peso dois à educação e saúde porque ambos os setores têm despesas vinculadas às receitas dos municípios, o que torna o investimento uma obrigação constitucional. Pela Constituição, os municípios são obrigados a gastar 15% de sua receita na saúde e 25% na educação.
O índice de eficiência varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, mais eficiente é o município no alcance de metas básicas. Os municípios são classificados em ineficientes, cidades com pouca eficiência, com alguma eficiência e os eficientes. Para consultar o resultado do REM-F acesse: www1.folha.uol.com.br/remf/#/município/27/jaborandi-sp. Segundo levantamento da Folha de S. Paulo, Colina ficou na 1.893º (0,479) posição recebendo a classificação de “alguma eficiência”.
O levantamento mostrou que Jaborandi é um dos municípios que educa mais gastando os recursos com maior eficiência.
Dúvidas
Quem Somos
Assine
Anuncie