MOVIMENTO POPULAR COLINA
Ministério Público pede informações à Câmara
O Promotor de Justiça, Matheus Botelho Faim, já requisitou informações à Câmara para verificar a legalidade e constitucionalidade do aumento do salário dos vereadores.
O representante do Ministério Público considerou as “manifestações de forma positiva, como ponto de conscientização política da população, sendo lícito e saudável o exercício do direito de reunião e manifestação constitucionalmente previsto”.
O reajuste de 25% indignou a população que se mobilizou nas redes sociais e criou o Movimento Popular Colina, que quer a redução dos vencimentos dos vereadores e dos subsídios do prefeito, vice e secretários. O promotor já recebeu os coordenadores do movimento no Ministério Público.
MAIS DE 2 MIL ASSINATURAS
A mobilização, iniciada no último dia 30, teve como ápice a reunião ordinária do dia 3 deste mês. Os manifestantes ocuparam todos os espaços das galerias da Câmara e com palavras de ordem cobraram explicações dos vereadores. Mas a tentativa foi frustrada já que a presidente encerrou a reunião, alegando excesso de barulho.
O MPC já arrecadou mais de 2 mil assinaturas nas listas que estão percorrendo a cidade. “O abaixo-assinado é ponto crucial para a criação de um projeto de iniciativa popular que será protocolado na Câmara. Uma nova ida ao Legislativo está prevista para a reunião ordinária, que acontece no próximo dia 17, com saída da praça matriz às 19 horas. Todos estão convocados a participar”, ressaltou Tadeu Parola Morgado, um dos líderes do MPC.
Manifestantes já divulgaram nas redes sociais que irão à Câmara na próxima segunda-feira. Um grupo deve ingressar no local para debater com os vereadores e para tanto existe a possibilidade de instalação de um telão para mostrar aos demais que estarão do lado de fora.
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