Por 5 a 3 Projeto de Iniciativa Popular é rejeitado e público protesta
IRA – Ao sair do estacionamento da Câmara após a reunião, alguns vereadores que votaram contra o projeto foram hostilizados verbalmente pelos manifestantes.
Tudo estava igual, a galeria lotada, os vereadores nos respectivos lugares... mas a reunião da Câmara da noite de terça-feira, dia 29, tinha um significado a mais para o público que estava ali para finalmente ver o Projeto de Iniciativa Popular, protocolado em 13 de outubro, ser colocado em votação após a liminar concedida pela justiça em Mandado de Segurança.
A presidente Edinalva convocou reunião extraordinária para discussão e votação única do projeto, mas antes foram lidos os pareceres das Comissões de Justiça e Redação e de Finanças e Orçamento que não se opuseram a tramitação, porém foram contrárias a qualquer tipo de votação do subsídio após a eleição municipal, considerando que a fixação deve ser promulgada antes da eleição.
Para decepção e frustração dos manifestantes do Movimento Popular Colina e munícipes em geral o projeto foi rejeitado pela maioria dos vereadores. Os cinco votos contrários foram de Jovino, Jorge, Galletti, Marco e Henrique que se levantaram das cadeiras. O projeto recebeu 3 votos favoráveis de Lupercio que já tinha assumido o lado do MPC, Cal e Zaía que permaneceram sentados. Os vereadores Ailton e Limão faltaram à reunião. O segundo em lua de mel no exterior. O voto deles poderia ter mudado a situação ou talvez até empatado a votação, o que fez muitos dizerem que foi uma manobra da Câmara estabelecer a votação para esta data. Os líderes do movimento lamentaram que a reunião tenha acontecido sem que todos estivessem presentes. O vereador Henrique Campase que tinha sido contrário ao aumento do subsídio de R$ 6.012,00 para R$ 7.596,00, no dia 27 de setembro, antes das eleições, foi contra o projeto popular e foi achincalhado pelos presentes que o chamaram de incoerente, mercenário e oportunista.
APROVADO???
Após a votação, por um equívoco a presidente Edinalva anunciou que o projeto tinha sido aprovado e percebendo que tinha se equivocado pediu desculpas, mas já era tarde o público começou a gritar sem parar a palavra “aprovado”.
Todos vereadores que votaram contra o projeto foram muito vaiados e os manifestantes gritavam: “Não aguento mais esses vereadores que não sabem o que fazem”, “Covardes”, “Vergonha” entre outros adjetivos depreciativos.
O público esvaziou o plenário e foi para o lado de fora esperar no portão lateral, aguardando a saída dos vereadores que foram hostilizados. Os primeiros a saírem foram Marco e Jorge, que estavam no mesmo carro e permaneceram por alguns minutos na entrada do portão até que pudessem sair do prédio.
Mesmo depois de alguns vereadores terem ido embora e de outros permanecerem covardemente do lado de dentro, os manifestantes não arredaram pé e permaneceram em frente à Câmara. A todo tempo um o outro usava o microfone para dar recados aos políticos.
É PRECISO ESCOLHER MELHOR
Ao usar da palavra, antes da votação, o representante do MPC, José Carlos Constantin Júnior (foto), disse que, “o principal assunto hoje em Colina é a política e logo a população será crítica e seletiva o suficiente para escolher melhor seus candidatos e não mais ser levada a votar por falácias de campanha”.
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