“Deveres e direitos dos alunos”

“O meu direito começa onde termina o do outro”. Esta frase é bastante conhecida, mas praticada por poucos. Todos percebemos a difícil missão de conscientizar e atrair o educando para o que é absolutamente correto e perceber seus limites.

Adquirimos certos conceitos desde pequenos, dizemos que vêm do berço... Mas, onde está o berço?

- Numa esquina?

- Num orfanato?

- Sob uma ponte?

- Em casa de avós, tias, vizinhas?

- Junto de quem?

Diz muito bem nosso Promotor de Justiça, Dr. Matheus Botelho Faim: “De muito pouco adianta o tempo e o dinheiro estatais despendidos em qualquer área da infância se, ao mesmo tempo, a criança e o adolescente não vivenciarem um ambiente familiar com regras e valores positivos”.

Como seguir regras que nunca foram exigidas? Como obedecer se nunca houve limites? São todos vítimas!

Diretos e deveres devem ser assimilados no seio da família, no ambiente onde a criança viva. Para quem fica essa difícil tarefa? Para o professor que precisa ser preparado para isso.

Tudo passa, tudo muda. E agora, precisa-se de mães educadoras, professores educadores. Carinho, atenção, uma prosa em particular são atitudes que devem estar presentes no dia a dia escolar. Há necessidade que se sintam amados e respeitados.

Seus deveres devem sempre ser lembrados:

1)    Respeitar sempre o próximo;

2)    Atender às normas estabelecidas;

3)    Agradecer tudo que lhe é proporcionado

Seus direitos devem ser observados:

1)    Educação;

2)    Conhecimento;

3)    Socialização

E por que não começarmos pela valorização do professor? Ele precisa de apoio, respeito, dignidade. Ele não é inimigo do aluno como alguns pais imaginam. Ele quer o bem e o sucesso daquele que lhe foi confiado.

A sociedade precisa colaborar na valorização deste profissional que tem tido sua autoestima sucateada muitas vezes, e mal interpretado. Por que não observar e refletir sobre o que acontece no Japão?

“O único profissional que não precisa se curvar diante do imperador é o professor, pois numa terra em que não há professores não pode haver imperadores”.

Amo e admiro esta profissão, pois a pedra mais preciosa da sociedade é nosso instrumento de trabalho. Que haja transformações, embora lentas, para que os alunos e toda sociedade sintam o valor daquele que busca apenas ajudar.

Que o professor consiga transformar vidas em verdadeiros cidadãos, conscientes, esforçados e capazes para uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.

Leila Abdalla Paro


Postado em 10/06/2017
Por: A Redação
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