Comerciantes reclamam dos feriados de final de ano que causam prejuízos
Carga excessiva de feriados tem causado prejuízo aos comerciantes, que pedem providências às autoridades.
Diversos lojistas e pequenos empresários procuraram a redação de “O COLINENSE” para reclamar dos feriados que acontecem neste final de ano e irreversivelmente causaram prejuízos ao comércio. Eles pediram para não serem identificados com receio de não serem bem interpretados pela população e também pelos funcionários.
No mês de novembro foram três feriados: Finados no dia 2, Proclamação da República dia 15 e Consciência Negra dia 20. E já no início de dezembro, no dia 8, Imaculada Conceição. Portanto, em menos de 40 dias, quatro feriados sendo que alguns deles proporcionaram a famosa “ponte”.
“FECHAR AS PORTAS EM ÉPOCA DE CRISE???”
“Gostaríamos que a população entendesse e que as autoridades nos ajudassem a encontrar uma solução. Não é concebível em plena época de crise fechar as portas. Os compromissos com impostos, pagamento de funcionários, etc não param, não têm ‘feriado’. Lembrando ainda que neste mês tem o 13º que é um direito do colaborador, porém representa uma despesa a mais para nós”, desabafou um lojista.
“É preciso analisar com critério se não existe a possibilidade de excluir estes feriados ou pelo menos mudar para outros meses. Principalmente os municipais da ‘Consciência Negra’ e da ‘Imaculada Conceição’. O comércio é totalmente prejudicado, pois as pessoas recebem seus salários e vão fazer compras em outras cidades que estão com todas as lojas abertas. Sem falar também que quando abrimos tem o pesado encargo de pagar 100% do valor da diária. Como?”, declarou um pequeno empresário.
Um outro comerciante foi mais além: “Gostaria de saber qual cidadão colinense comemorou os feriados municipais? Qual atividade foi feita neste sentido? Portanto é preciso repensar os feriados municipais sim”.
HISTÓRICO
O feriado municipal do último dia 8, segundo levantamento, foi instituído em abril de 1973, conforme a Lei nº 763 que foi substituída pelas Leis 1.551 (1989) e 1.927 (1995), que também dispõem sobre os feriados municipais.
O pároco José Roberto Alves Santana disse que quando chegou a Colina para assumir a paróquia o feriado já existia e que não foi ele quem fez a solicitação. “Não me oponho às mudanças que julguem necessárias, mas isso cabe ao prefeito e vereadores porque o padre não tem esse poder”, opinou o pároco.
Segundo levantamento, o feriado da “Consciência Negra” também foi instituído em 1973, mas o dia 20 de novembro nunca tinha sido considerado como feriado até a instituição da Lei nº 2.760, sancionada pelo prefeito Mi em 17/12/2009. O projeto de lei requerendo o feriado foi apresentado pelo vereador Fernando Galletti e na ocasião aprovado por unanimidade na Câmara.
Em 2018 o país terá 13 feriados, que se emendados ou somados aos municipais poderão passar de 18 no total.
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