Dia 08– Quinta-feira
09h – Reunião do clero na Cidade Maria
Dia 10 – Sábado
19h – Missa na matriz
Dia 11 – Domingo
08h – Missa na matriz
09h30 – Missa com as crianças na matriz
19h – Missa na matriz
Dia 14 – Quarta-feira de CINZAS – ABERTURA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE
19h30 – Missa na matriz com imposição das cinzas
“JESUS ENCHEU-SE DE COMPAIXÃO”
O Evangelho de Marcos 1, 40-45, nos apresenta o encontro de Jesus com o leproso. Esta perícope poderia ser pensada conforme o relato do 5º domingo do Tempo Comum, onde Jesus curou muitos doentes e endemoniados, no ensinamento catequético do acolhimento aos marginalizados. Mas a questão da lepra nos coloca frente a outro tipo de marginalização. Conforme refletimos, no texto de levítico 13, 1-46 a lepra era uma grave enfermidade que levava a pessoa a uma total exclusão da comunidade. Devido à gravidade da doença, as pessoas tinham medo de chegar perto de um leproso e de serem tocadas por ele. O preconceito religioso e social excluía as pessoas. Sobre um doente pesava, além de sua enfermidade física, o preconceito religioso que atribuía como causa da enfermidade uma maldição de Deus por causa da transgressão à lei.
Profundamente compadecido, Jesus primeiro “cura” a solidão, liberta o leproso da exclusão tocando-o. Em seguida, cura a lepra. Aqui há como que um jogo, uma troca de lugares entre o leproso e Jesus. O leproso, para poder entrar em contato com Jesus, tinha transgredido as normas da lei. Da mesma forma, Jesus, para poder ajudar aquele excluído e, assim, revelar um rosto novo de Deus, transgride as normas da sua religião e toca o leproso. Jesus tinha proibido o leproso de falar sobre a cura, mas assim que partiu, o homem começou a divulgar a notícia, de modo que Jesus já não podia entrar publicamente em uma cidade. Permanecia fora, em lugares desertos. Jesus tinha tocado no leproso. Por isso, na opinião pública daquele tempo, Jesus, ele mesmo, era agora impuro e devia viver afastado de todos. Já não podia entrar nas cidades. Parece que Marcos quer de fato mostrar que as normas e leis de exclusão deveriam ser ignoradas, pois termina o relato enfatizando que de toda parte vinham até Jesus.
Pe. José Roberto Alves Santana - Pároco
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