Centenário da Paróquia: uma história de fé, evangelização e incentivo às vocações
Ao término da celebração, padre Santana, ao lado do bispo Dom Milton, fez questão de reunir os padres colinenses, diversos padres da região e seminaristas, que prestigiaram o evento para registrar o momento histórico dos 100 anos da paróquia colinense.
A missa campal na praça matriz foi o destaque do Jubileu de Jequitibá em comemoração ao Centenário da Paróquia São José. Centenas de fiéis prestigiaram a solene celebração na noite de segunda-feira, 30, feriado municipal.
A Paróquia São José escreveu um dos capítulos mais importantes da sua história no feriado de segunda-feira, dia 30, quando completou 100 anos de existência. O dia ainda nem havia raiado e centenas de fiéis já estavam na praça aguardando a alvorada da FAMCOL – Fanfarra Municipal de Colina, queima de fogos e as badaladas dos sinos que foram apenas um prenúncio do que ainda estava por vir.
Uma mesa farta foi montada no Lar Paroquial para que todos pudessem partilhar o café da manhã juntos e, em seguida, participar do passeio ciclístico. Porém, o momento mais especial foi reservado para noite com a missa campal prestigiada por centenas de fiéis que ocuparam todos os cantos da praça matriz. Muitas pessoas assistiram a missa em pé porque as cadeiras disponibilizadas para a solene celebração eucarística foram ocupadas rapidamente.
Todos que chegavam recebiam uma bandeira com o logo comemorativo dos 100 anos e uma vela que seriam usados durante vários momentos da celebração, como na entrada da imagem do padroeiro que foi posto no altar. Aos seus pés foram colocadas sementes de jequitibá, árvore símbolo do jubileu de 100 anos. As bandeirolas também foram agitadas na entrada do bispo D. Milton Kenan Júnior, pároco Santana, padres da região e seminaristas da diocese. Também foram colocados no altar os banners pelo centenário da paróquia, conduzido pelo casal Ademar Rodrigues/Vera. Na sequência seguiram o do Jornal O COLINENSE levado pelo diretor proprietário João Roberto Felici, jornalista Paula Trotta e o ex-proprietário José Paulo Lombardi, que esteve à frente do semanário na década de 80 e que atualmente exerce a função de diácono. O prefeito Dieb/Liliana e o vice Sérgio/Eliana conduziram o banner do Distrito de Colina, que no mês de abril também completou um século.
Todos os segmentos da comunidade colinense estavam representados na celebração que ainda contou com padres de Rio Preto, representante da Cúria em São Paulo, reitores, religiosas de várias congregações, o padre Luís Carlos Martelo que esteve à frente da Paróquia por um ano, de 1981 a 1982, quando chegou a Colina José Roberto Alves Santana, um padre jovem, recém-ordenado e cheio de vitalidade. Padre Santana é o líder espiritual que está há mais tempo à frente da Paróquia, são 36 anos de lutas, conquistas, realizações e muito trabalho. Também estiveram fazendo parte da festa os padres colinenses Carlos Barbosa (Embaúba), Thiago Faccini Paro (São Paulo) e Luiz Paulo Soares (Barretos). Na homenagem da comunidade ao pároco, que teve como porta-voz o seminarista Pedro Henrique Lopes, foi destacado o apoio que dá as vocações. “Se temos vocações sacerdotais e religiosas em nossa comunidade é graças ao trabalho do padre Santana, que sempre as incentivou”, destacou o seminarista. Padre Santana agradeceu o trabalho dele na preparação das festividades e também do seminarista Mateus, que criou o logotipo do centenário usado nas camisetas, brindes, livros e banners.
A missa começou com um breve relato sobre o surgimento da capela e a construção da matriz, os seus símbolos e as famílias que são a essência da paróquia, que tem como padroeiro o santo das famílias. Um dos momentos mais marcantes foi quando as crianças caminharam ao altar e soltaram bexigas brancas. O olhar da multidão ficou fixo nelas até sumirem no céu. A entrada das 21 comunidades eclesiais de base que constituem a paróquia carregando os respectivos padroeiros também foi um momento especial. “Todas as comunidades são importantes para a paróquia. É nelas que vivemos a ‘igreja em saída’ como diz o Papa Francisco. Não podemos ficar trancados dentro de nós mesmos, devemos ir ao encontro das pessoas porque é onde vivem que fazemos o evangelho frutificar”, disse padre Santana durante seus inúmeros agradecimentos a todos que contribuíram para a grande festa que atraiu a imprensa regional, inclusive à Rede Vida.
Padre Santana também recebeu dos paroquianos uma placa em agradecimento e reconhecimento pelos 36 anos de doação, respeito, carinho e compromisso dedicados à comunidade colinense.
A festa terminou com o “Parabéns à Paróquia” com o corte do bolo simbólico no altar. Após houve a distribuição de 6 mil pedaços de bolo, refrigerante e brindes ao público, que também assistiu a mais uma belíssima queima de fogos. O pároco também convidou toda população para participar do plantio da muda de jequitibá na praça do Museu Municipal neste domingo, dia 5, após a missa da manhã.
O dia 30, feriado municipal, amanheceu com fogos e música da Famcol em frente à igreja matriz.
Uma multidão de fiéis prestigiou a missa campal na praça matriz.
O público reverenciou o centenário com as velas acessas.
O bispo diocesano Dom Milton durante a homilia.
A jornalista Paula Trotta, o ex-proprietário de O COLINENSE José Paulo Lombardi, hoje diácono e o atual proprietário deste semanário, Beto Felici, conduziram o banner do centenário do jornal.
Padre Santana, com o bispo Dom Milton, os padres colinenses Carlos, Luiz Paulo e Thiago e também o padre Martelo que já esteve à frente da Paróquia, durante o “parabéns”. Fotos: Valter C. Jr./Júlio César “Biguri”
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