Colina transfere conhecimentos no berço do Boi 7.7.7

CAPA - O secretário estadual de Agricultura, Francisco Jardim, participou da solenidade de abertura do 2º BeefDay quarta-feira pela manhã e ressaltou o “brilhante” trabalho desenvolvido pelo Polo Regional da Apta de Colina, o berço do Boi 7.7.7.

“Parabéns aos pesquisadores colinenses e todos os envolvidos neste revolucionário conceito do Boi 7.7.7 que está atraindo interessados de todo país e do exterior”, destacou o secretário que é médico veterinário de profissão.

O diretor do Polo Regional da Alta Mogiana, Flávio Dutra Resende, falou do orgulho em fazer de Colina o berço do boi 7.7.7 e da satisfação em transferir conhecimento para pessoas de diversos estados brasileiros e de outros países. Segundo ele, o evento reuniu 1.200 pessoas que participaram de palestras e dinâmicas de campo, durante toda a quarta, 15.

O Polo Regional de Colina/Apta recebeu pecuaristas, profissionais das ciências agrárias, técnicos agropecuários e empresas da cadeia produtiva de carne de todo país para o 2º BeefDay que contou com a presença do secretário de Agricultura, Francisco Jardim (no destaque).

 

O conceito do Boi 7.7.7 foi o destaque da 2ª edição do BeefDay – “Ciência a favor do campo” que aconteceu quarta, dia 15, no Polo Regional de Colina da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), que desenvolveu e revolucionou o modo de se produzir gado de corte no Brasil. Um público estimado em 1.200 pessoas participou atentamente do evento com representantes de vários estados brasileiros e de países da América Latina. O secretário estadual de Agricultura, Francisco Jardim, participou da solenidade de abertura que também reuniu dirigentes da Apta, o prefeito Dieb, o presidente da Câmara, Henrique Campase e outras autoridades.

Na equação do Boi 7.7.7 o animal alcança sete arrobas na desmama, sete na recria e outros 7 na engorda, totalizando 21 arrobas no momento do abate. No sistema tradicional são necessários, no mínimo, três anos para o animal atingir 18 arrobas. Além da produção precoce, a tecnologia pode aumentar em até 30% os lucros dos pecuaristas.

“Este sistema de produção está sendo amplamente adotado pelas principais regiões produtoras de gado de corte do Brasil. Hoje só é possível se manter na pecuária os produtores que incorporarem tecnologia e o Boi 7.7.7 é uma das ferramentas”, explica o pesquisador Flávio Dutra de Resende, que também é diretor do Polo Regional de Colina.

Pesquisadores da Apta, pós-graduandos e outras instituições transferiram conhecimento por meio de palestras e dinâmicas durante todo o dia de ontem. Para o também pesquisador Gustavo Rezende Siqueira, “adotar o conceito do Boi 7.7.7 significa mais dinheiro no bolso do produtor, melhor qualidade de carcaça para a indústria frigorífica e carne de melhor qualidade para os consumidores”.

LIVRO ENSINA CONCEITO

Os pesquisadores Flávio Resende, Gustavo Siqueira e Ivanna Moraes de Oliveira são editores do livro “Entendendo o Conceito do Boi 7.7.7”, lançado em maio deste ano durante a Confinar, em Campo Grande-MS, simpósio agropecuário considerado um dos principais eventos do setor. “É uma publicação com linguagem bem acessível que descreve como os produtores podem ter uma fazenda eficiente e sustentável. O Boi 7.7.7 leva o produtor a se mexer para alcançar a meta e isso é muito importante para melhorar a competitividade das propriedades brasileiras”, disse Resende.

Os pesquisadores Flávio e Gustavo são os responsáveis pelo Boi 7.7.7 que nasceu no Polo Regional de Colina.

Público participa das dinâmicas de campo.

O Polo Regional da Alta Mogiana/Colina recebeu participantes de vários estados brasileiros e inclusive de outros países.


Postado em 18/08/2018
Por: A Redação
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