“Na 12ª semana de gestação já é uma pessoa, um indivíduo real”, afirma bispo em artigo onde critica a legalização do aborto
A legalização do aborto tem sido amplamente discutida pelo Supremo Tribunal Federal que realizou audiências para tratar da descriminalização voluntária até a 12ª semana de gravidez.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), representada por Dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande-RS e padre José Eduardo de Oliveira da Diocese de Osasco-SP, fez parte das 26 entidades que puderam apresentar argumentos sobre o assunto, que também é tema do artigo “Um sim à vida!”, do bispo diocesano Milton Kenan Júnior, encaminhado à imprensa no início desta semana.
“A questão, na verdade, não é autonomia e liberdade da mulher. Mas sim, a criança em desenvolvimento que já na 12ª semana é uma pessoa humana, é um indivíduo real, concreto, que inclusive já tem nome”, argumenta Dom Milton.
Para ele legitimar o aborto no Brasil será agravar ainda mais a crise ética enfrentada nos seus diversos níveis e âmbitos. "Como será possível assegurar o direito a condições de vida digna aos socialmente mais indefesos e frágeis se negamos a vida aos que no ventre de suas mães não têm direito de defender-se e não são responsáveis pelas condições em que foram gerados?”, questiona o bispo que defende a vida desde a concepção. “Se perdermos de vista o direito que essas vidas têm, colocamos em risco a vida dos que nascem mutilados, lutam com alguma deficiência ou degeneração, precisam de cuidados paliativos, são vítimas da intolerância ou da segregação social”.
Ele termina o artigo com uma reflexão: “se a vida não for para todos estaremos colocando em risco a vida de cada um, sobretudo, dos mais frágeis e necessitados. Façamos valer nosso compromisso com a vida!”.
Audiência pública no STF debateu a legalização do aborto e gerou polêmicas.
Veja abaixo artigo na íntegra.
http://www.ocolinense.com.br/arquivos/Artigo Aborto - Agosto 2018.pdf
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