“Denúncia de fraude é boato”, afirma chefe do Cartório
As postagens nas redes sociais denunciando que houve fraude na votação tomaram conta da internet no domingo e seguiram após a eleição. Em Colina circulou áudio em que uma eleitora não conseguiu votar no candidato desejado para presidente porque após apertar a tecla “1” a urna supostamente “auto completava” o voto para o candidato do PT.
O Cartório Eleitoral e as Polícias Civil e Militar, que trabalharam em regime de plantão no domingo, não receberam nenhuma denúncia de fraude e as eleições transcorreram dentro da normalidade, com exceção de alguns imprevistos como troca de uma urna que apresentou problemas em Terra Roxa e a queda de fase de energia na EMEF “Antônio Daher” – Cohab 2, onde as urnas de três seções eleitorais tiveram que funcionar com bateria externa. A 178ª Zona Eleitoral tinha 10 urnas de contingência e utilizou apenas uma.
As filas também já eram esperadas por conta do número dos candidatos, explicou o chefe do Cartório Eleitoral, Carlos Humberto Campos Júnior. “O eleitor demorou um pouco mais para concluir a votação. A demora no reconhecimento da digital em Terra Roxa que, pela primeira vez, teve a votação totalmente por biometria também já era esperada”, disse. Ele também alertou que: “o eleitor que constatou algum problema técnico na urna no exato momento da votação deve comunicar os mesários imediatamente para tomarmos as providências, como paralisação da votação e substituição da urna eletrônica. O TSE já desmentiu as denúncias e disse que são boatos”.
Ele também explicou que antes da eleição são feitos vários procedimentos de segurança nas urnas. “Auditorias acontecem na véspera e no dia da eleição. O TRE faz sorteio e as urnas das seções sorteadas são levadas para São Paulo”, comentou Campos Júnior.
DISSEMINAÇÃO DE FAKE NEWS
A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, admitiu preocupação com a disseminação de fake news. “A minha preocupação, como presidente do TSE, é que essas notícias falsas estão buscando uma desinformação em detrimento da credibilidade da Justiça Eleitoral. Isso é altamente preocupante”, disse a ministra que esclareceu: “Está havendo montagem de vídeos e de imagens que visam a desacreditar uma Justiça que está utilizando um sistema usado há mais de 20 anos sem qualquer caso comprovado de fraude”.
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