Copa Colina movimentou mais de 300 mil reais

Hotéis, restaurantes e comércio lucraram com o evento que aqueceu economia

CAPA - Os números da II Copa Colina de Futebol de Base Internacional não foram grandes só em campo, como também fora dele. Mais de 1.900 jogadores, 404 dirigentes, além de acompanhantes das delegações e familiares dos atletas movimentaram as vendas no comércio, aquecendo todos os setores da economia.

Segundo o organizador, Fadlo Zaim, o evento movimentou cerca de 300 mil reais e aqueceu a economia da cidade. Os donos de hotéis comemoraram o bom movimento com ocupação total dos quartos.

O prefeito Dieb mostrou-se satisfeito com o sucesso do evento e já confirmou a 3ª edição para janeiro de 2020.

Prefeito Dieb e o vice Campanholi com o time de Brasília/DF campeão da categoria 2003 que venceu a equipe de Frutal/MG por 1 a 0.

 

Os números da II Copa Colina de Futebol de Base Internacional não foram grandes só em campo, como também fora dele. Mais de 1.900 jogadores, 404 dirigentes, além de acompanhantes das delegações e familiares dos atletas movimentaram as vendas no comércio, aquecendo todos os setores da economia. A competição, que também teve a participação de delegação do Paraguai, terminou domingo com a disputa da final em 9 categorias.

A comissão organizadora ficou alojada na EMEI “Vereador Lupercio Polizelli” – Patrimônio, onde a reportagem esteve na tarde de sexta-feira, dia 18, conversando com Fadlo Zaim, representante da Dom Bosco Promotion, parceira da prefeitura na realização do evento. Ele revelou que a empresa investiu cerca de R$ 50 mil na alimentação dos atletas.

“Trouxemos tudo, mas é claro que acabamos comprando um pouco na cidade. Os maiores beneficiados foram os pequenos estabelecimentos, próximos às escolas onde as equipes participantes ficaram alojadas, que viram as vendas alavancarem com a Copa. Os vendedores ambulantes, que montaram suas barracas e venderam produtos nos campos, ficaram satisfeitos”, explicou Faim que acrescentou, “não foram só eles, o evento esportivo movimentou também o ramo hoteleiro que alcançou lotação máxima durante a Copa, restaurantes e comércio em geral, principalmente padarias, lanchonetes, pizzarias e sorveterias. Num mês de vendas fracas como janeiro a competição aqueceu a economia porque todos, desde a comissão organizadora até o participantes, acompanhantes e familiares, gastaram na cidade”.

Ele calcula que o comércio tenha movimentado mais de 300 mil reais durante a Copa. “Nesse sistema de evento a população, desde o vendedor ambulante e pequeno comerciante de bairro até as empresas maiores são beneficiadas porque o dinheiro gira na cidade”, destacou Fadlo que é filho de Hussein Zaim, proprietário da Dom Bosco que atua na realização de eventos esportivos há 25 anos. A empresa mostrou interesse em manter parceria com a prefeitura para a realização de novas copas.

LOTAÇÃO MÁXIMA

O setor hoteleiro foi um dos maiores beneficiados com a realização da 2ª Copa Colina, que hospedou acompanhantes das equipes e familiares dos jogadores. O gerente do Hotel Danubio, Ricardo Bach, disse que metade das vagas foi ocupada pela delegação de Araxá-MG, composta por 60 pessoas. O restante dos quartos também foi destinado à pessoas ligadas ao evento. “A Copa é muito bem-vinda porque hospedamos pessoas de todas as partes que movimentaram a economia de todas as formas”, destacou.

O Hotel Colina também ficou com lotação completa do começo ao fim do evento. “Foi muito bom para a gente esses dias com o hotel cheio. O evento realmente movimentou a cidade e deve acontecer sempre”, disse a proprietária Cláudia Rodrigues.

OS NÚMEROS

Os atletas faziam 3 refeições por dia (café da manhã, almoço e jantar) na sede de campo do Grêmio Cultural, que montou um refeitório para atender os milhares de atletas que diariamente circulavam pelo clube.

“Os atletas estão em fase de crescimento e o desgaste com a competição aumenta ainda mais o apetite. Todos os dias no café eram consumidos 2.500 pães e servidas o mesmo número de refeições, tanto no almoço como no jantar”. Para dar conta desta demanda gigantesca foram gastos 1.500 litros de leite, 500 quilos de feijão, 1.500kg de carne, 1.450 kg de arroz, 300 kg de macarrão e 250 litros de óleo. Fora isso havia o pessoal mobilizado com o preparo das refeições, que também utilizaram quilos de alho, cebola, sal, açúcar e outros temperos. Toda alimentação foi preparada pela Central Municipal de Alimentos “Cozinha Piloto”. “É preciso destacar a dedicação dos servidores municipais que preparam as refeições com muito carinho”, disse Zaim.

CALOR: MAIOR ADVERSÁRIO

O grande adversário dos jogadores foi o intenso calor durante os jogos, que em alguns dias ultrapassou os 40 graus. “As partidas aconteciam durante todo o dia porque não dava para parar por conta da grande quantidade de times, então o que fazíamos era uma pausa técnica de alguns minutos durante os jogos para hidratação dos jogadores. Ao todo, foram realizados durante a Copa quase 230 jogos nos diversos campos municipais”.

Zaim agradeceu a prefeitura que cedeu toda infraestrutura para a realização da Copa Colina, inclusive a cessão de todas as escolas municipais que serviram de alojamento para as delegações. De Colina a empresa Dom Bosco foi para Palmital onde teve início ontem, dia 23, a “Taça de Categoria de Base”.

OLHEIRO DE GRANDES TIMES

A empresa também se encarrega de fazer contato com os olheiros de grandes times para que enviem representantes na busca de novos craques do futebol brasileiro. Colina recebeu olheiros de diversos estados que acompanharam os jogos atentamente, o que certamente renderá futuros convites para a realização de testes nos grandes clubes. Os times do Fluminense (RJ), Santos, Internacional (RS), Desportivo Brasil, Cruzeiro (MG) e PSTC (PR) foram um dos que enviaram olheiros para a competição em Colina.

SATISFEITO

“Ver a cidade repleta de atletas, dirigentes, familiares é muito bom. A 2ª Copa Colina foi novamente um sucesso, superou a anterior e portanto faremos ainda melhor a próxima edição”, disse o prefeito. Dieb acrescentou: “agradeço toda equipe da Secretaria de Esportes que se empenhou para o sucesso do evento. Agradeço também a população em geral, os comerciantes que atenderam a todos com cortesia e demonstraram, mais uma vez, que somos bons anfitriões e que a cidade está preparada para receber grandes eventos”.

OS CAMPEÕES

Categoria 2001: Esportivo Brasília/DF

Cat. 2002: A E Dínamo E C - Araxá-MG

Cat. 2003: Santa Cruz E C - Anápolis/GO

Cat. 2004: Santa Cruz E C - Anápolis/GO

Cat. 2005: S E Camisa 10 - Americana/SP

Cat. 2006: S E Camisa 10 - Americana/SP

Cat. 2007: S E Camisa 10 - Americana/SP

Cat. 2008: E F Novo Paraíso EC - Araçatuba-SP

Cat. 2009: S E Camisa 10 - Americana/SP

Dieb, Campanholi, Barba e Michilini com o time da Secretaria Municipal de Esportes, categoria 2002, que ficou com o vice-campeonato ao perder para a equipe de Araxá/MG por 2 a 0.

Durante a Copa foram realizadas 230 jogos. E para alimentar esta multidão de jogadores foram consumidos: 1.500 litros de leite, 1.500 kg de carne, 1.450 kg de arroz, 500 kg de feijão e 300 kg de macarrão, etc. O Grêmio Cultural se transformou em um refeitório para o café, almoço e jantar.


Postado em 26/01/2019
Por: A Redação
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