Falsos funcionários da Sabesp tentam aplicar golpe na cidade

Na semana passada, ao que tudo indica, um grupo de aproximadamente 6 pessoas em uma van branca tentou aplicar um golpe aqui na cidade ou coisa pior. A tentativa só não teve êxito porque uma moradora do CDHU 2 desconfiou da atitude, o que despertou a atenção do grupo que deu no pé e não foi mais visto.

Esta é a explicação para o sumiço da van que parou no CDHU 2 na manhã do 27, bateu palma em uma das casas. O grupo, que se identificou como sendo da Sabesp, foi atendido por uma moradora.  Eles disseram que necessitavam fazer medições no relógio da residência. Apesar de usarem crachás e estarem vestidos com coletes da Sabesp, a dona de casa estranhou porque o Saaec que é o responsável pelo serviço de água na cidade.

A moradora não escondeu a desconfiança e negou a entrada do grupo na residência. Ela disse aos supostos funcionários da Sabesp que conhecia os leituristas do Saaec que passam na sua casa todos os meses e que procuraria diretamente o órgão para saber se algo estava errado. Ela também não se atentou em anotar a placa do veículo.

A história foi contada pela própria moradora ao fiscal da prefeitura, Paulo César Brandt, que na tarde do dia 27 passava pelo bairro. “A dona de casa me chamou e contou a história, então percorri os bairros a procura da van que já não estava na cidade. O fato aconteceu de manhã e como perceberam a desconfiança dela acredito que acharam melhor irem embora. Esta é a única explicação já que não tem porque a Sabesp fazer medição de hidrômetros em Colina, que tem seu próprio órgão de água. O fato aconteceu de manhã e só fomos informados à tarde mas, até o momento, não temos informação de que ninguém foi lesado no bairro”, explicou Brand que também deixou um alerta: “ao desconfiar da atitude de qualquer pessoa que esteja vendendo produtos ou pedindo para adentrar as residências para fazer serviços ou vistorias informe a polícia pelo 190 ou o setor de fiscalização da prefeitura, que são os órgãos mais rápidos para agir neste tipo de caso. Também sou vice-presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) e sabemos que os bandidos estão cada vez mais criativos para lesar o cidadão”.

O fiscal ainda explicou que para efetuar venda ambulante ou serviço na cidade é preciso procurar a prefeitura para fazer um cadastro. “Isso é um procedimento que fazemos para dar segurança já que não conhecemos quem são estas pessoas e nem de onde vieram. Também ajuda no levantamento de informações porque se algo estiver errado já tomamos as providências para que estas pessoas, que agem de má fé, saiam da cidade”, informou Paulo.

Nos dias atuais a melhor garantia é desconfiar de tudo e ficar sempre com o pé atrás porque como diz o ditado: “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Apesar de toda informação que veicula na mídia muitas pessoas ainda são vítimas de golpes que já se tornaram conhecidos. Em caso de dúvida sempre diga não e avise a polícia o mais rápido possível. A população também pode entrar em contato com a prefeitura (341-9444) ou diretamente no Departamento da Receita pelo fone 3341-9445.

 


Postado em 08/02/2020
Por: A Redação
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