Máscara contra o coronavírus: É hora de usar!
No começo da epidemia do novo coronavírus no Brasil, em meados de março de 2020, médicos e especialistas eram unânimes quanto à orientação de que as máscaras protetoras deveriam ser utilizadas somente se o indivíduo estivesse com algum sintoma gripal. Fora isso, o uso deveria ser reservado aos profissionais de saúde. Só que mesmo com essa indicação, as máscaras sumiram das prateleiras das farmácias ou eram encontradas a preços abusivos.
Como demonstramos desde o início da cobertura jornalística, é preciso ter em mente que a epidemia do coronavírus é dinâmica e as recomendações mudam à medida que vamos entendendo como ela se comporta.
No último dia 03/04/2020, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), divulgou que as pesquisas mais atualizadas sobre a doença demostraram que os indivíduos assintomáticos ou pré-sintomáticos (aqueles que contraíram o vírus, mas ainda não apresentam sintomas) podem transmitir o vírus. Isso significa que mesmo que a pessoa esteja se sentindo bem, ela pode transmitir a doença.
Como no Brasil ainda não há testes suficientes para toda a população e, dessa maneira, fica difícil saber quem está infectado, respaldados nas evidências científicas mais recentes, tanto o CDC quanto o Ministério da Saúde recomendam que todos passem a utilizar máscaras sempre que saírem de casa neste período de isolamento social.
A máscara pode ser descartável ou de tecido, para diminuir a transmissão comunitária. Ainda assim, mesmo com o uso é importante manter o distanciamento social de cerca de 2 metros e as demais medidas de higiene recomendadas.
Drauzio Varella
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