O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) escolheu Barretos para dar início à sua caminhada eleitoral que a princípio deve percorrer o interior paulista com objetivo de mostrar um projeto de governo alternativo do partido tucano. Ele visitou o Hospital de Câncer de Barretos e o Grupo Monteiro de Barros. 

Depois, o senador seguiu com sua caravana para o Parque do Peão onde discursou na Queima do Alho ao lado do prefeito Guilherme Ávila e do deputado José Aníbal. Na oportunidade, destacou projeto alternativo de governo para construção de  ideias que vão conduzir a candidatura do PSDB para a presidência da república em 2014. “Vim a Barretos como presidente nacional do partido e tenho obrigação de defender um projeto transparente, com aplicação responsável do dinheiro público e remodelação da estrutura do governo federal”, disse. Em seguida, o senador reuniu-se em um rancho com lideranças políticas e deu  a largada extraoficial à campanha. Aécio confirmou que não pretende renunciar à presidência do partido para disputar uma eventual prévia com o ex-governador José Serra.

PRÉVIAS: Segundo ele, as  prévias são instrumentos importante dentro do partido, mas é preciso ver as  condições técnicas para sua realização. “Do ponto de vista pessoal votarei favorável e cabe à executiva do partido decidir sobre o assunto. Quanto maior o debate interno e com  a sociedade, melhor para todos nós”, explicou.

MAIS MÉDICOS: O presidente nacional do PSDB criticou o Programa Federal “Mais Médicos” e ressaltou que importar médicos do exterior é “tapar o sol com a peneira”. “Não tenho preconceito com profissionais de outros países, o que me causa estranheza é remunerar um governo autoritário como o de Cuba e não saber quanto recebem os médicos”, disse.

SANTA CASA: O senador disse que a questão das Santas Casas é muito debatida no Congresso Nacional e que os hospitais estão em situação precária devido à defasagem na tabela SUS. “Nossa proposta é de que o governo federal tenha mais solidariedade com os investimentos em saúde. Quando o PT assumiu em  2002 a participação do governo federal no financiamento da saúde era de  56% de tudo que se gastava vinha dos cofres federais e hoje é apenas 45%”, lembrou. Aécio confirmou que  defende no Congresso Nacional um investimento de 10% da receita bruta da União em saúde. “Infelizmente a presidenta Dilma orientou a sua base a votar contrariamente a essa proposta e isso traz como consequência a falência das Santa Casas do Brasil”, finalizou.

Extraído do Jornal “O Diário”.

 

Aécio Neves confirmou a caminhada para as eleições presidenciais durante encontro em Barretos.        Tininho Júnior

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