A Câmara Municipal aprovou na segunda-feira, 18, o orçamento enviado pelo Executivo para o próximo ano, que estima a receita e fixa a despesa em R$ 58.900.000,00 (cinquenta e oito milhões e novecentos mil reais). O projeto foi aprovado na íntegra, sem nenhuma emenda e contou com 9 votos favoráveis e 1 contra, do vereador Lupercio Zanchetta. 

Lupercio justificou o voto dizendo que, “sou contra alguns pontos do projeto, como o que dá ao prefeito o direito de abrir crédito adicional suplementar até o limite de 25% do orçamento, ou seja, ele pode remanejar até cerca de 15 milhões de reais, sem passar pela aprovação da Câmara. Não concordo e acho que este percentual deveria ser bem menor. Tem também o aumento exagerado, e não justificável, de recursos para o gabinete do prefeito. Concordo sim com os recursos destinados às Secretarias de Saúde e Educação”, disse o vereador. 

As secretarias com maior montante de recursos é a da Educação, que soma mais de 19 milhões de reais, depois vem a Saúde com R$ 11 milhões. O SAAEC tem previsão de receita/  despesa de R$ 2.900.000,00. Para a Câmara Municipal será repassado R$ 2.450.000,00. Para o Gabinete do Prefeito o valor destinado é de R$ 1.942.000,00. Veja a íntegra do orçamento no nosso site 

 

ORÇAMENTO MENOR 

O orçamento de 2014 é R$ 3.550.000,00 (três milhões, quinhentos e cinquenta mil reais) menor do que o deste ano, que é de R$ 62.450.000,00. Segundo o prefeito Mi, “isto é reflexo da nova realidade que estamos vivendo, com gradativa queda de receita em todos os âmbitos”. Ele também disse, “para nos adequarmos a esta nova realidade será necessário fazer a contenção de despesa que representa cortes de despesas e até pessoal”. Mi informou que estas medidas já serão implantadas a partir de janeiro de 2014. 

 

MAIS PROJETO 

Além do orçamento também foi aprovado na reunião do dia 18 o projeto de lei que abriu  crédito adicional suplementar no valor de R$ 1.225.000,00 (Um milhão, duzentos e vinte e cinco mil reais). 

O projeto também foi aprovado por 9 a 1. O vereador Lupercio ao votar contra justificou que, “o prefeito não esclarece na exposição de motivos quais os valores que serão repassados aos setores da administração”. 

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