Devoção e são demonstrados em coleção de 125 imagens 

Dona Rute ao lado da sua coleção de imagens de santos.

Mais do que admiradora de arte sacra, a professora aposentada Rute Guarnieri da Silveira tem verdadeira adoração por imagens de santos tanto que transformou os seus aposentos num verdadeiro santuário de orações e súplicas de proteção à família, por quem intercede incessantemente.
 
Engana-se quem pensa que a coleção de imagens é apenas por gosto, pelo contrário, a apaixonada por santos alcançou muitas graças o que aumentou ainda mais sua e devoção aos intercessores celestiais
 
A reportagem visitou a colecionadora em sua casa, na esquina das ruas Luiz Carmargo e Alfredo Simões, na manhã de segunda-feira. A ideia a princípio era apenas homenageá-la pela passagem dos 80 anos, comemorados no, dia 22, com uma foto na coluna social, já que Dona Rute é assinante d’O COLINENSE há vários anos, mas fomos surpreendidos pela beleza e a quantidade de santos. 
 
A coleção começou sem pretensão nenhuma e logo cresceu até chegar as 125 peças, trazidas de várias partes do Brasil e da Itália. “Como todos conhecem minha preferência passaram a me presentear com imagens. Quando sei que alguém vai viajar para um lugar diferente trato logo de fazer o meu pedido e encomendar uma nova peça para o meu acervo particular”, relatou Rute que nos mostrou orgulhosa a imagem de Santo Antônio, trazida de Pádua, na Itália, o lugar mais distante. 
 
Ficamos curiosos em saber porque a própria colecionadora não visita novos lugares e, é claro, aproveita a viagem para adquirir novos santos. “A artrose no joelho me limita um pouco então fico com receio de viajar, mas isso não me impede de aumentar a coleção que já cresceu bastante desde a primeira peça adquirida há apenas alguns anos”. 
 
Dona Rute sabe o nome de cada peça, de onde veio e de quem ganhou ou encomendou. “Rezo todos os dias para Nossa Senhora das Cabeças me conceder lucidez até o fim dos meus dias. Tenho muita fé em vários santos, mas principalmente em Nossa Senhora Aparecida, das Graças, Terezinha e Nossa Senhora de Fátima que já me concederam várias graças”. 
 
Ela revelou que para a coleção ficar completa ainda é preciso adquirir centenas de peças, mas é claro que se isso chegar a acontecer vai ser uma bênção, porém esse não é seu objetivo. “A fé é crer naquilo que não se vê e isso não vale só para o campo religioso, mas em tudo que vamos fazer na vida. Se você não tem fé é muito difícil algo dar certo”, declarou a aposentada. 
 
CARIDADE NÃO TEM RELIGIÃO
 
 
As imagens estão espalhadas pelo quarto em móveis e prateleiras. A colecionadora segura a peça mais distante do acervo pessoal, vinda de Pádua, na Itália.
 
Outra paixão que aprendeu com a mãe, que inclusive pediu a ela para mantê-la viva mesmo após a sua morte, foi confeccionar mantas de recém-nascidos de  crochê para gestantes carentes. Dona Rute tem dezenas delas prontas para não deixar ninguém na mão. “Passo o maior parte do tempo tecendo as mantas e muitas pessoas me procuram diariamente. Não pergunto qual a religião, isso não importa, só me preocupo em saber quando o bebê vai nascer e se os pais já escolheram o nome. A caridade não escolhe religião, é um gesto de amor a quem necessita da sua ajuda por menor que ela seja”.
 
A entrevista foi assim, cheia de momentos que ela aproveitou para nos transmitir os ensinamentos mais nobres da alma humana: a caridade, o amor ao próximo, a Deus e à família. Esse é o presente de aniversário a nossa assinante que no sábado comemora a data junto às vicentinas, instituição também conhecida como “Filhas da Caridade”, que integra há muitos anos. No sábado ela celebra as oito décadas de vida junto da família, o seu maior tesouro.

Postado em 22/08/2015
Por: A Redação
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