MUDANÇA DAS ESTAÇÕES

Me encantei pelo vento

vivo de redemoinhos.

Os meus segredos conto às aves

na mudança das estações.

Vivo sem testemunhas,

como os cantos das paredes,

como livros na estante

quadros de fotografia...

Acordo nas manhãs

junto com memórias,

imagens de um passado

que se juntam a mim,

personagens de espelhos

que ousei inventar,

amores amanhecidos

palavras que jurei esquecer...

Quero tantas coisas

e tenho coisas que quero perder.

A vida vai decidir se a lucidez vai me levar.

Tenho a tarde pra sorrir,

quem sabe até, me perder.

Preciso apenas de um grito

que me rasgue.

Queria uma canção pra assobiar,

uma paixão que me arrastasse,

um desafio qualquer,

que fizesse remendos em mim.

Queria teus braços

que me sustentaram quando enfraqueci,

quando o vento me chamou pra partir

Marcos Tavares


Postado em 23/10/2015
Por: A Redação
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