Lôlô Junqueira deixa legado de amor à história e à família

A importância que dava a história, em todos seus sentidos, talvez seja um dos maiores exemplos deixados pelo produtor rural Carlos Olyntho Junqueira Franco (foto), carinhosamente conhecido por “Lôlô Junqueira”, que morreu na noite do último dia 29, aos 87 anos, em decorrência de um infarto fulminante.   12 anos, quando tinha 75 anos, Seu Lôlô foi submetido a uma cirurgia das coronárias para implantação de duas pontes de safenamamária.

Ele estava no Grêmio, em Barretos, fazendo o que mais gostava: jogando carta com os amigos quando perdeu os sentidos. O médico que participava do jogo imediatamente iniciou os procedimentos de ressuscitação até a chegada do Samu, mas ele não resistiu e venho a óbito minutos depois.

O filho Carlos Augusto, que mora em Barretos, chegou a presenciar o trabalho médico e as tentativas em vão de trazer o pai à vida. O velório e o sepultamento, ocorridos dias 29 e 30 em Jaborandi, foram acompanhados por centenas de pessoas.

Poucos sabem, mas Seu Lôlô era colinense de nascimento e profundo conhecedor da história da terra natal, tanto que foi um dos colaboradores e patrocinadores do livro “Colina Capital Nacional do Cavalo”, escritor por Syria Drubi e publicado em 2007. Ele também conhecia a história da região e em várias oportunidades era interpelado sobre os acontecimentos históricos.

mais de 60 anos tinha a mesma rotina de ir a Barretos após o almoço. O hábito de usar roupas de linho, de dirigir o próprio carro apesar da idade e de ler vários jornais diariamente, inclusive O COLINENSE do qual foi assinante a vida toda, faziam parte do seu jeito de ser.

Por quase toda vida ele morou na Fazenda Palmeiras, em Jaborandi. Ele era o filho mais velho e quando o pai Olyntho Junqueira Franco “Roza” morreu, em 1949, teve que assumir os negócios da família. Mas antes conclui o curso de cavalaria no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, em São Paulo e abdicou dos estudos para se dedicar à família.

Apenas uma vez se candidatou a vereador, mas não se elegeu. A partir daí nunca mais quis ingressar na vida pública. A família conta que quando era solteiro foi ator de teatro e integrou a peça que inaugurou o teatro do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Lôlo Junqueira era viúvo da companheira Júlia com quem foi casado por toda vida e que faleceu alguns anos. Além da única irmã ainda viva, Dona Dedê, que mora em Colina, deixa os quatros filhos Ana Lúcia (São Paulo), Olyntho (Jaborandi), Rosa Maria (São Paulo), Carlos Augusto (Barretos) e familiares


Postado em 07/11/2015
Por: A Redação
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