Salvador Campagnon ajudou a construir a história das entidades colinenses

Reprodução de foto da galeria dos presidentes do Rotary Club onde Salvador Campagnon foi presidente desta e outras entidades colinenses.

Ele era natural de Monte Azul, mas passou a maior parte da vida em Colina, cidade que adotou como sua e que escolheu para criar os quatro filhos. Assim era Salvador Campagnon que no início de março precisou ser internado por causa de uma forte infecção. O quadro se agravou e evoluiu para a falência múltipla dos órgãos que culminou com sua morte, ocorrida na tarde do último dia 22, aos 87 anos de idade. O falecimento aconteceu em São José do Rio Preto onde ele permaneceu internado por 21 dias.

Salvador tinha apenas 12 anos quando começou a trabalhar na agência do Banco Queiroz, de Monte Azul, onde fez carreira. Em 1958 com a abertura de uma filial da instituição financeira em Colina, foi transferido para cá. Mudou-se com a esposa Ila e o filho mais velho Luiz Roberto, conhecido por Beto, primeiro intercambiário do Rotary Club de Colina, entidade presidida por Salvador em três gestões: 1970/71, 72/73 e 76/77.  Salvador foi promovido gerente e se aposentou como diretor do Banco Queiroz.

Ele conciliava o trabalho com a prestação de serviço voluntário em várias entidades, o Colina Atlético foi uma delas. Ao lado do presidente Djalma Ernesto Paro “Pianoski” ele assumiu a vice-presidência do clube. A gestão, de 1966 a 69, foi interrompida com a saída de Pianoski. Salvador então se manteve à frente do clube até o final da gestão. Na próxima legislatura, de 1969 a 71, foi conselheiro e, em 1972, quando o Colina Atlético foi vice-campeão do Amador, ele era presidente e Pedro Bizare vice. Também foi presidente do Conselho Deliberativo de 1974 a 76. Por mais um biênio, de 77 a 79, foi vice do presidente Pedro Bizare. Em 1977 foi a última vez que o Colina Atlético foi campeão do Amador. O clube coleciona sete títulos: 55, 57, 59, 67, 69, 75 e 77.

Ele também foi um dos fundadores do Asilo São José e como secretário  lavrou a ata do lançamento da pedra fundamental em 1960. Em 1978, quando o prédio foi inaugurado, estava à frente da entidade como presidente. Por quase toda a vida foi vicentino e só deixou de participar das reuniões recentemente devido aos problemas de saúde, inclusive alguns encontros foram realizados em sua casa.

O Hospital José Venâncio também foi beneficiado com sua administração como provedor por duas gestões, de 1978/79 e 1980/81. Em 1992 assumiu como 1º secretário e acabou novamente como provedor até 93. Ocupou o cargo de 1º secretário por cinco mandatos, de 1986/87, 96/98, 2002/04, 2006/08 e por último de 2008/10.

O velório e o sepultamento, ocorrido no Cemitério local no último dia 23, foram acompanhados por dezenas de pessoas que prestaram a sua homenagem a este homem que por toda vida se dedicou à família e ao próximo. Ele deixou um vazio imenso na vida da esposa Ila, dos filhos Luiz Roberto, Fábio, Cláudia, Fernando, dos seis netos e demais familiares. As bandeiras das entidades sobre o caixão foi a última homenagem a este homem que tanto fez sem jamais esperar algo em troca.


Postado em 29/03/2018
Por: A Redação
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