“Vizinhança Solidária” já está em cinco bairros e segue expandindo

A redução das estatísticas criminais na região central após a implantação da “Vizinhança Solidária”, grupo de whatsapp criado em outubro do ano passado, motivou moradores de outros bairros a também criarem o programa, que já existe em 5 regiões da cidade e um está em fase de implantação.

O centro foi pioneiro na implantação, seguido do Jardim Simões que tem dois grupos (Jardim Simões e Jardim Simões1) devido a área do bairro ser maior, Jardim São João, Vila Hípica e mais recentemente a Nova Colina onde o programa está sendo implantado. Os moradores da Cohab 1 também querem implantar o programa no bairro.

A expansão do programa e o aprimoramento das regras foram um dos assuntos discutidos na reunião do último dia 16, no Lar Paroquial, entre o sargento Éder, comandante do Grupamento da PM e a tutora Lígia Dezolt com os integrantes do grupo da região central. “A participação de todos é muito importante. Muitas casas já possuem a placa do programa, mas ainda nem todos aderiram. Precisamos de autorização municipal para fixar as placas nos postes das ruas onde há muitos vizinhos, uma das características do programa. Só o fato de ter a placa do programa já intimida o ladrão que sabe que ali é monitorado pela PM e pelos vizinhos que têm contato direto com a PM. Com a área central vigiada pelos vizinhos notou-se que os furtos em residências migraram para os bairros mais distantes, que também estão criando seus próprios grupos para se protegerem dos bandidos”, destacou Lígia.

A reunião, que começou após às 20h e terminou às 23h, foi muita esclarecedora com a exibição de vídeos, distribuição de panfletos, um deles sobre as regras a serem cumpridas pelos participantes e esclarecimento de dúvidas. O sargento Éder também esteve reunido com os moradores do Jardim São João na quinta-feira, dia 17. “O grupo é uma ferramenta de comunicação para os vizinhos se ajudarem mutuamente e auxiliar o trabalho da Polícia Militar, com quem temos contato direto. Aqui no centro tem dado muito certo. Depois do surgimento notamos que houve queda nas ocorrências de furto”, frisou Lígia que acrescentou, “se tem mensagem é porque algo importante está acontecendo. É hora de agir, não posso ficar no sofá. Não vou fazer o trabalho da polícia, mas ajudá-la no que puder. O grupo não se resume no whatsapp, é preciso participar das reuniões, conhecer a rotina do vizinho para detectar se algo estranho está acontecendo. É um cuidando do outro na sua rua e bairro”.

Ela destacou também que a segurança é dever do Estado, mas responsabilidade de todos. “Não podemos cruzar os braços e esperar que a PM resolva tudo, pois sabemos que o efetivo está reduzido. Temos que nos prevenir de todas as maneiras para dificultar a entrada dos bandidos em nossas casas. O Vizinhança Solidária é um meio que tem dado muito certo. Com o grupo já conseguimos evitar golpes, alertar sobre ambulantes suspeitos, ajudar a polícia com informações que resultaram na prisão de ladrão, etc”.

“O grupo já tinha alertado sobre o morador de rua baleado durante a tentativa de assalto a uma residência na última semana. A polícia inclusive o abordou antes dos fatos e não encontrou nada de errado”. Para dar o encaminhamento correto para cada tipo de situação, como a mencionada, será divulgada uma lista com telefones úteis na próxima reunião do grupo do centro para que os participantes saibam como efetuar o encaminhamento correto para cada tipo de situação.


Postado em 26/05/2018
Por: A Redação
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